Mas quero dizer aos meus amigos com os quais divido uma parte da minha vida e sentimentos aqui no FB, de que não sou um bom pai e nem sei se sou de verdade e por isso domingo não é meu dia.
Mas va
mos começar do começo, de que na verdade já comecei não sendo um bom filho.
Claro que não fui sempre ruim na maioria dos anos em que tive meu pai ainda vivo. Sim, tive bons momentos com ele, nos divertimos, ele até hoje foi a pessoa que mais me fez rir de verdade, ai ponto de me deixar passar mal com suas tiradas e sem contar com seu tom sarcástico e ácido sobre as mais diversas e variadas situações, acredito ser esse uma das mais iguais características que tenha herdado dele.
Mas fomos sim bons companheiros de papo, filosofias, teorias, previsões sobre o futuro da humanidade. Fomos companheiros de longas noites, estendendo se até as madrugadas das mais variadas mesas e cores de bar. Nem sempre o final desta noite terminava bem, mas igualmente fazia parte de um aprendizado, ou simplesmente conhecimentos de nossas mais secretas amarguras, sonhos, desejos, frustrações, sendo essas sido realizadas ou não, vividas ou não, declaradas ou não.
Nestas longas e incontáveis noites em bares, é que tenha aprendido que este lugar, BAR, tem lá sua magia, nele encontramos as mais variadas pessoas, cada um com sua história, seus problemas, seus conflitos, sua solidão...que se acaba ao entrar o primeiro novo cliente a fazer o seu pedido e resolver sentar por um momento.
Mas quando faço um balanço de que como convivi com meu pai e as coisas que fiz de errado com ele, injustas muitas vezes, é que vejo que não fui um bom filho, por isso não tenha aprendido este tipo de relacionamento pai e filho.
Hoje ele não se encontra mais aqui, hoje busco saber tudo dele, coisas que não sei, procuro achar gravações dele, já que foi um locutor de rádio, e dos bons, busco a tentar encontrar materiais dele por ai. Busco a saber com seus amigos, coisas que ele tenha vivido, dito ou compartilhado nos anos em que estivemos mais afastados. Sim, alem de uma enorme saudade que sinto dele, tenho a necessidade de saber mais dele e como eu gosto de saber coisas que não sabia a respeito do meu pai. Beijo onde estiveres e que a saudade é grande. Acho sim que vamos nos reencontrar, afinal não sou assim muito diferente de ti hahaha.
Mas agora eu como pai. Houve uma época, isso a muito tempo em que até imaginava vez por outra de ser pai, ter uma esposa, e com ela filhos para juntos sermos uma única família, com as coisas boas e também, não poderia ser diferente, com aqueles tradicionais rolos familiares, esposa, filhos, escola, trabalho etc...coisa normal.
Mas os anos se passaram, não casei, não tive a minha família e por isso, filhos foram saindo de meus sonhos assim como tantos outros que faziam parte do coração e corpo deste cara aqui. A cada ano que passava, muitos iam se perdendo, e poucos continuava a invadir minhas noites e madrugadas em casa ou em bares da vida.
Mas fiquei sabendo que seria pai. Sabe aquele ditado “Uma enxadada uma minhoca”? Pois é, meu filho veio nessa única vez. Vim saber tempos depois do motivo dele ter vindo a este mundo e como meu filho, mas ai que quero chagar.
Não estava nos meus planos ser pai, não tenho esta vocação, não sei dar exemplos que um pai deve dar aos seus filhos. Não sou exemplo a ser seguido, não tenho certas responsabilidade de uma pessoa adulta, ainda mais ser responsável a um ser tão querido e merecedor dos melhores exemplos afim de moldar seu caráter e sai personalidade.
Sim, não me vejo como pai dele. Mas ai tinha que resolver tal situação. Foi ai que mais uma vez me lembrei das varias conversas que tive com meu pai. Ele sempre me dizia que não era meu pai e sim meu amigo. Perguntava o porque disso, e ele respondia que amigos quando verdadeiros, se dão melhor, podem falar sobre mais assuntos e que são escolhidos e não de certa forma impostos por uma circunstancia.
Demorei um pouco a entender e hoje nesta situação, vejo ou quem sabe entendo o que ele quis me dizer e assim hoje encaro a minha relação com o Pedro Filipe.
Sim, não tenho o dom de ser Pai, não tenho condições de ter tamanha responsabilidade, não posso ser o que não tenha aptidão de ser. Por isso querido Pedro, tenhas em mim sempre seu melhor e quem sabe mais verdadeiro amigo que terás na vida. Amigos escolhemos por infinitas afinidades, amigos quando verdadeiros dão o que não tem por este sentimento. Amigos brigam, amigos perdoam. Amigos meu querido Pedro, são eleitos para este sentimento, esta relação.
Aqui meu querido amigo Pedro, saberás que tive tão poucos amigos de verdade, que não encho quem sabe uma mão. Mas aos que tirei e os chamo de amigos, tenhas a certeza de que nunca os abandonei ou abandono. Que são e serão de fé até o fim das minhas forças ou da minha vida.
Quando tiro alguém pra amigo, tiro movido quem sabe pelo maior e mais poderoso de todos meus sentimentos de amor, carinho, dedicação, fidelidade, verdade, sem nunca jamais esquecer tudo que vivemos em nossa amizade seja de bom ou ruim.
Aceite minha amizade querido Pedro Filipe, é o que estou te oferecendo com o meu mais poderoso e verdadeiro sentimento.
Beijo
Claro que não fui sempre ruim na maioria dos anos em que tive meu pai ainda vivo. Sim, tive bons momentos com ele, nos divertimos, ele até hoje foi a pessoa que mais me fez rir de verdade, ai ponto de me deixar passar mal com suas tiradas e sem contar com seu tom sarcástico e ácido sobre as mais diversas e variadas situações, acredito ser esse uma das mais iguais características que tenha herdado dele.
Mas fomos sim bons companheiros de papo, filosofias, teorias, previsões sobre o futuro da humanidade. Fomos companheiros de longas noites, estendendo se até as madrugadas das mais variadas mesas e cores de bar. Nem sempre o final desta noite terminava bem, mas igualmente fazia parte de um aprendizado, ou simplesmente conhecimentos de nossas mais secretas amarguras, sonhos, desejos, frustrações, sendo essas sido realizadas ou não, vividas ou não, declaradas ou não.
Nestas longas e incontáveis noites em bares, é que tenha aprendido que este lugar, BAR, tem lá sua magia, nele encontramos as mais variadas pessoas, cada um com sua história, seus problemas, seus conflitos, sua solidão...que se acaba ao entrar o primeiro novo cliente a fazer o seu pedido e resolver sentar por um momento.
Mas quando faço um balanço de que como convivi com meu pai e as coisas que fiz de errado com ele, injustas muitas vezes, é que vejo que não fui um bom filho, por isso não tenha aprendido este tipo de relacionamento pai e filho.
Hoje ele não se encontra mais aqui, hoje busco saber tudo dele, coisas que não sei, procuro achar gravações dele, já que foi um locutor de rádio, e dos bons, busco a tentar encontrar materiais dele por ai. Busco a saber com seus amigos, coisas que ele tenha vivido, dito ou compartilhado nos anos em que estivemos mais afastados. Sim, alem de uma enorme saudade que sinto dele, tenho a necessidade de saber mais dele e como eu gosto de saber coisas que não sabia a respeito do meu pai. Beijo onde estiveres e que a saudade é grande. Acho sim que vamos nos reencontrar, afinal não sou assim muito diferente de ti hahaha.
Mas agora eu como pai. Houve uma época, isso a muito tempo em que até imaginava vez por outra de ser pai, ter uma esposa, e com ela filhos para juntos sermos uma única família, com as coisas boas e também, não poderia ser diferente, com aqueles tradicionais rolos familiares, esposa, filhos, escola, trabalho etc...coisa normal.
Mas os anos se passaram, não casei, não tive a minha família e por isso, filhos foram saindo de meus sonhos assim como tantos outros que faziam parte do coração e corpo deste cara aqui. A cada ano que passava, muitos iam se perdendo, e poucos continuava a invadir minhas noites e madrugadas em casa ou em bares da vida.
Mas fiquei sabendo que seria pai. Sabe aquele ditado “Uma enxadada uma minhoca”? Pois é, meu filho veio nessa única vez. Vim saber tempos depois do motivo dele ter vindo a este mundo e como meu filho, mas ai que quero chagar.
Não estava nos meus planos ser pai, não tenho esta vocação, não sei dar exemplos que um pai deve dar aos seus filhos. Não sou exemplo a ser seguido, não tenho certas responsabilidade de uma pessoa adulta, ainda mais ser responsável a um ser tão querido e merecedor dos melhores exemplos afim de moldar seu caráter e sai personalidade.
Sim, não me vejo como pai dele. Mas ai tinha que resolver tal situação. Foi ai que mais uma vez me lembrei das varias conversas que tive com meu pai. Ele sempre me dizia que não era meu pai e sim meu amigo. Perguntava o porque disso, e ele respondia que amigos quando verdadeiros, se dão melhor, podem falar sobre mais assuntos e que são escolhidos e não de certa forma impostos por uma circunstancia.
Demorei um pouco a entender e hoje nesta situação, vejo ou quem sabe entendo o que ele quis me dizer e assim hoje encaro a minha relação com o Pedro Filipe.
Sim, não tenho o dom de ser Pai, não tenho condições de ter tamanha responsabilidade, não posso ser o que não tenha aptidão de ser. Por isso querido Pedro, tenhas em mim sempre seu melhor e quem sabe mais verdadeiro amigo que terás na vida. Amigos escolhemos por infinitas afinidades, amigos quando verdadeiros dão o que não tem por este sentimento. Amigos brigam, amigos perdoam. Amigos meu querido Pedro, são eleitos para este sentimento, esta relação.
Aqui meu querido amigo Pedro, saberás que tive tão poucos amigos de verdade, que não encho quem sabe uma mão. Mas aos que tirei e os chamo de amigos, tenhas a certeza de que nunca os abandonei ou abandono. Que são e serão de fé até o fim das minhas forças ou da minha vida.
Quando tiro alguém pra amigo, tiro movido quem sabe pelo maior e mais poderoso de todos meus sentimentos de amor, carinho, dedicação, fidelidade, verdade, sem nunca jamais esquecer tudo que vivemos em nossa amizade seja de bom ou ruim.
Aceite minha amizade querido Pedro Filipe, é o que estou te oferecendo com o meu mais poderoso e verdadeiro sentimento.
Beijo
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