Digo isso porque de certa forma, mexe com a gente, em todos os sentidos, principalmente os emocionais.
Pelo menos pra mim, as emoções etão a flor da pele, mexe comigo num todos, mas principalmente a deprê resolve sempre dar alem do ar de sua graça, que na verdade não tem graça nenhuma, como vem sempre a me mostrar que por mais que eu a esteja "enganando"
ela e quem sabe até eu, sei que um dia ela vai me derrotar.
Até hoje tenho feito esforços além das minha condições físicas e mentais, alem de espirituais de mante-la afastada de mim e de meu corpo e mente, mas não é fácil não. Só quem tem sabe o tamanho esforço que se faz, que nos esgota demais quando vencemos não a guerra e sim apenas mais uma pequena batalha.
Mas vamos então contar de um outro Natal.
Neste tinha resolvido que simplesmente pegaria meu carro e iria a uma cidade qualquer, uma que me fizesse sentir bem, e lá, encontraria um hotel, me hospedaria e tentaria curtir a cidade, procurando quem sabe um lugar legal, que fizesse um jantar especial e se desse sorte, pudesse fazer alguma amizade, jogar conversa fora e conhecer pessoas diferentes.
Cidade escolhida, la fui eu. (Aqui não cito a cidade pq gostei dela e não quero que ela seja vinculada e este meu Natal).
Hotel legal, muito bem instalado, o negócio agora seria tentar descobrir se em algum lugar na noite, teria um restaurante como estava procurando.
Achei, sim, tinha um lugar que seria feita um ceia especial de Natal, como se cada um que estivesse lá, estivesse na sua casa, peru, arroz a grega, farofa, sei lá mais o que se come no Natal, mas estava tudo saindo perfeitamente como planejado. Não tinha como dar errado.
Feliz, já com uma mesa reservada, escolhi uma mais no canto para poder ver todos que estivesses lá e era perto da janela, podendo assim igualmente o movimento das pessoas na rua.
Tinha acertado na loteria, minha caixa de Lexotan ficaria por mais um ano fechada, eu era um cara de sorte!
Comecei então a caminhar pelas ruas da cidade e ver a movimentação das pessoas se organizando para a ceia de Natal. Era bacana ver os olhos das crianças brilhando na certeza de que o Bom Velhinho iria dar o ar de sua graça e por consequência quem sabe deixar aquele presente tão aguardado e sonhado.
Lembrei de que igualmente quem sabe, tive os mesmos olhos brilhantes dos que cruzavam por mim nas ruas daquela cidade até então diferente pra mim, passar esta data em especial.
Supermercados cheios, cheios de Ricardos, quem sabe, que deixam sempre as coisas para a última hora. Carrinhos cheios de coisas boas, as que ainda estavam nas prateleiras é claro e que já não tivessem esgotado. Tudo faz parte, no final das contas, com ou sem stress, as festas de fim de ano, por mais complicadas que sejam sempre é e serão as melhores festas do mundo.
Mas a tarde começou a se despedir e com ela os poucos raios de sol iam dando adeus, anunciando a chagada da noite, com ela a lua e com ela vieram os brilhos das casas enfeitadas de Natal. Luzes brilhando e piscando, dando o ritmo a cada brilho do Natal que sem demora se aproxima.
Caminhando pela cidade, casas de portas abertas, pessoas arrumadas, crianças brincando a frente de suas casas, cheirinho de Natal, de coisa boa no ar.
Sem ouvir o som nas ruas, dentro de mim, o som de músicas de Natal invadiam minha mente, e completava a perfeita noite que agora estava mais do que presente.
A cada novo passo, meu coração batia de forma diferente, junto de uma sensação que me apertava o pescoço, me deixando totalmente sem ar. Não queria mais estar ali. Na verdade não saberia dizer onde gostaria de estar, mas estava na beleza e perfeição da noite, sendo massacrado pelos mais variados e diferentes sentimentos, desde a saudade de meus pais, avós, amigos e muitas pessoas queridas que já se foram.
Eu estava ali, sozinho, sem ninguém a poder dar um abraço e desejar um feliz Natal.
Nada, ninguém. Eu, num lugar estranho, cheio de gente estranha e uma dor no peito da saudade cruel de como aqueles noites foram as coisas mais felizes da minha vida e que hoje nada mais disso existe.
Fui rapidamente ao hotel. Lá numa espécie de "esperança" abri a gaveta do criando mudo, na esperança de quem sabe alguém tivesse esquecido um revólver e com ele o que precisaria a estourar meus miolos.
Nada disso, encontrei ao invés disso uma Bíblia, dessas que os Gideões Internacionais, deixam em hotéis. Confesso que na hora tive que achar graça, ri porque como sou comediante stand up, isso sim que é tema de um show.
Nunca fui de ler, mas li algumas linhas e fui tomar banho.
Quando saí, já tinha passado a sufoco maior, era já noite por inteiro e fui até o restaurante e lá um verdadeiro jantar 5 estrelas.
Comi, pensei na vida e voltei ao hotel caminhando, afinal, já era passada da meia noite e mais uma noite dessas só daqui 364 dias.
Até hoje tenho feito esforços além das minha condições físicas e mentais, alem de espirituais de mante-la afastada de mim e de meu corpo e mente, mas não é fácil não. Só quem tem sabe o tamanho esforço que se faz, que nos esgota demais quando vencemos não a guerra e sim apenas mais uma pequena batalha.
Mas vamos então contar de um outro Natal.
Neste tinha resolvido que simplesmente pegaria meu carro e iria a uma cidade qualquer, uma que me fizesse sentir bem, e lá, encontraria um hotel, me hospedaria e tentaria curtir a cidade, procurando quem sabe um lugar legal, que fizesse um jantar especial e se desse sorte, pudesse fazer alguma amizade, jogar conversa fora e conhecer pessoas diferentes.
Cidade escolhida, la fui eu. (Aqui não cito a cidade pq gostei dela e não quero que ela seja vinculada e este meu Natal).
Hotel legal, muito bem instalado, o negócio agora seria tentar descobrir se em algum lugar na noite, teria um restaurante como estava procurando.
Achei, sim, tinha um lugar que seria feita um ceia especial de Natal, como se cada um que estivesse lá, estivesse na sua casa, peru, arroz a grega, farofa, sei lá mais o que se come no Natal, mas estava tudo saindo perfeitamente como planejado. Não tinha como dar errado.
Feliz, já com uma mesa reservada, escolhi uma mais no canto para poder ver todos que estivesses lá e era perto da janela, podendo assim igualmente o movimento das pessoas na rua.
Tinha acertado na loteria, minha caixa de Lexotan ficaria por mais um ano fechada, eu era um cara de sorte!
Comecei então a caminhar pelas ruas da cidade e ver a movimentação das pessoas se organizando para a ceia de Natal. Era bacana ver os olhos das crianças brilhando na certeza de que o Bom Velhinho iria dar o ar de sua graça e por consequência quem sabe deixar aquele presente tão aguardado e sonhado.
Lembrei de que igualmente quem sabe, tive os mesmos olhos brilhantes dos que cruzavam por mim nas ruas daquela cidade até então diferente pra mim, passar esta data em especial.
Supermercados cheios, cheios de Ricardos, quem sabe, que deixam sempre as coisas para a última hora. Carrinhos cheios de coisas boas, as que ainda estavam nas prateleiras é claro e que já não tivessem esgotado. Tudo faz parte, no final das contas, com ou sem stress, as festas de fim de ano, por mais complicadas que sejam sempre é e serão as melhores festas do mundo.
Mas a tarde começou a se despedir e com ela os poucos raios de sol iam dando adeus, anunciando a chagada da noite, com ela a lua e com ela vieram os brilhos das casas enfeitadas de Natal. Luzes brilhando e piscando, dando o ritmo a cada brilho do Natal que sem demora se aproxima.
Caminhando pela cidade, casas de portas abertas, pessoas arrumadas, crianças brincando a frente de suas casas, cheirinho de Natal, de coisa boa no ar.
Sem ouvir o som nas ruas, dentro de mim, o som de músicas de Natal invadiam minha mente, e completava a perfeita noite que agora estava mais do que presente.
A cada novo passo, meu coração batia de forma diferente, junto de uma sensação que me apertava o pescoço, me deixando totalmente sem ar. Não queria mais estar ali. Na verdade não saberia dizer onde gostaria de estar, mas estava na beleza e perfeição da noite, sendo massacrado pelos mais variados e diferentes sentimentos, desde a saudade de meus pais, avós, amigos e muitas pessoas queridas que já se foram.
Eu estava ali, sozinho, sem ninguém a poder dar um abraço e desejar um feliz Natal.
Nada, ninguém. Eu, num lugar estranho, cheio de gente estranha e uma dor no peito da saudade cruel de como aqueles noites foram as coisas mais felizes da minha vida e que hoje nada mais disso existe.
Fui rapidamente ao hotel. Lá numa espécie de "esperança" abri a gaveta do criando mudo, na esperança de quem sabe alguém tivesse esquecido um revólver e com ele o que precisaria a estourar meus miolos.
Nada disso, encontrei ao invés disso uma Bíblia, dessas que os Gideões Internacionais, deixam em hotéis. Confesso que na hora tive que achar graça, ri porque como sou comediante stand up, isso sim que é tema de um show.
Nunca fui de ler, mas li algumas linhas e fui tomar banho.
Quando saí, já tinha passado a sufoco maior, era já noite por inteiro e fui até o restaurante e lá um verdadeiro jantar 5 estrelas.
Comi, pensei na vida e voltei ao hotel caminhando, afinal, já era passada da meia noite e mais uma noite dessas só daqui 364 dias.
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