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sábado, 27 de outubro de 2012

Nossos ídolos e nossos sonhos.

Todos nós, pelo menos quero acreditar, em algum momento da vida, tem alguém, assim tipo ídolo, um fã, e quem ou tenta se espelhar seja na voz, físico, roupas, o que for...
Não sei se isso é bom ou ruim, não sei, mas tive os meus, tenho quem sabe hoje poucos, com certeza bem menos que na infância e minha juventude...
Este meu primeiro "ídolo", me deixou muito cedo, causando em mim, um impacto grande, com esta perda, muitas coisas, perguntas, dúvidas tomaram conta da minha juve
ntude...
Afinal, como assim tão cedo já me abandonar???
Como ficaria eu, sendo ele meu grande ídolo???
Como seguiria em frente sem saber de como ele encararia quem sabe adversidades futuras que poderiam vir do decorrer da sua vida???
Sim, muito cedo, com 15 anos, já tinha o sentimento de uma perda de certa forma significativa, afinal, aquele quem achava de certo modo ser "imortal" era igualmente mortal como eu, como qq um de nós...
Confesso a vocês, que seu último filme, 1980 Caçador Implacável (The Hunter), assisti no cinema, mais de 10 vezes... A cada novo dia, sempre achava que quem sabe ele poderia voltar da morte e estar mais uma vez trabalhando num próximo filme...
Mas não foi assim, não aconteceu...
Chorei, calado, afinal, onde já se viu alguém tão distante, ou pior, aqui no sul, e hoje graças a Deus sou longe de ser um "gaúcho" que paga mico com seu "machismo" imbecil e ridículo, chorar por outro homem? Neste mesmo embalo, me livrei de preconceitos gaudérios de que homem não chora e que achar outro homem bonito seria coisa de viado... Graças a Deus, acho homens bonitos sim, choro em filmes, e tenho muita garantia da minha masculinidade... Tenho uma teoria de que homem que não vê nunca outro homem bonito e logo de cara sai dizendo que isso é coisa de fresco, é que na verdade não se garante! ou estou enganado?
Me restou então é desde cedo aprender com as perdas, de que nada é eterno, que é apenas enquanto dura.
Aprendi que ninguém é dono da vida e sim, somente Ele, Deus, o Cara! Nem nossa vida nos pertence, por isso, para quem sabe continuar a receber o dom maior da vida, temos que alem de dar valor e reconhecer essa grande graça, devemos aproveitar sim a cada dia como se fosse o último.
Não sou o maior e nem melhor exemplo de como se faz esse tipo de coisa, mas vejo todos os dias pessoas que vivem em suas vidas coisas que não querem viver, sabe, continuam casados com quem não amam, se prendendo aos mais variados tipos de desculpas ou motivos, seja por grana, filhos, comodidade, medo de ficar sozinho...
Pessoas que vivem o oposto de seus sonhos, desde os mais simples aos mais complexos e não tão comuns. Não se permitem a saltar de onde estão e confiar em seus próprios para quedas....
Já tive, ainda tenho sim os meus medos também... Confesso que depois de muitos e muitos anos, quando resolvi dar um salto desses, meu para queda não abriu KKKK, é verdade, mas faz parte... Hoje, depois da queda, vi que não morri, que a vida continua bela a quem souber procurar onde pode estar a sua felicidade, bata jamais quem sabe perder o verdadeiro foco, e esse somente tu poderá saber, onde mesmo quer chegar.
Perdi, a muito tempo meu primeiro grande ídolo, pode parecer uma enorme bobagem, mas já logo na infância, percebi que viver é super legal, vale demais a pena...mas que igualmente não será nada fácil...

Terrence Steven McQueen,(Indianapolis, Indiana, 24 de março de 1930 — Ciudad Juárez, México, 7 de novembro de 1980), nunca sequer teve ideia de quem fui ou sequer que eu existisse, mas mesmo assim, me ensinou muita coisa, até na tua grande batalha contra tua enfermidade, obrigado, com carinho, eu, apenas eu.

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