Tinha eu meus 27 anos, um dia de inverno frio...rua da praia...
Um sol, tímido tentava vencer as nuvens por volta de meio dia, horário de almoço, seria mais um dia rotineiro.
Foi então que ao longe eu a vi! Uma loira, linda, poderosa, uns 40 anos. Sensualidade ao máximo, estava perfeitamente elegante, um sobretudo bege, uma bota marrom, combinando o conjunto perfeitamente feito aquela mulher, com o toque final de uma bolsa que sabia acompanhar os passos de s
ua musa.
Eu, sobretudo preto, botas, jeans, barba por fazer, cabelos compridos e ainda longe de estarem totalmente grisalhos como hoje.
Baixei meus óculos, estilo Bob Dylan, e por cima dele, olhei, o que acreditava ser bem dentro de sus olhos com a seguinte mensagem: Eu te quero! Tu serás minha, és linda, és a obra mais perfeita em forma de mulher de nosso Criador.
Ela por sua vez, nem um sinal de reação, nada, continuava firme, passos certeiros que a fariam levar ao local em que estava desde cedo com certeza determinada.
Nosso passos continuavam, estávamos a cada um deles nos aproximando, e mais uma vez eu olhava, de cima abaixo, sim, demonstrando sem pudores que sim, a estava "devorando" como um animal aquela presa feminina fácil a um predador macho.
Estávamos cada vez mais próximos, decido então dar uma "chance" a bela e linda mulher, indefesa e desprotegida: baixei bem meus óculos a fim de não deixar dúvidas que ela, entre tantas pessoas na rua era o alvo me meu ataque, e nada de reação, ela continuava forme em seus passos, nenhum reação, nenhuma mudança de direção, nem sequer um sorriso, nada...
Mais 10 passos seria inevitável o "ataque", não tínhamos mudado 1 cm de nossas direções, o encontro seria inevitável.
Então, mais 5 passos, era como se eu estivesse no Discovery Channel, naqueles documentários sobre presa e predador, a presa não teria como se salvar.
Então ao cruzar por mim, ela me agarrou firme, com sua mão direita no meu braço esquerdo e sussurrou no meu ouvido:
E ai?
Até hoje não sei como me desvincilhei daquela mão presa ao meu braço, lembro sim, com certeza e muito clara na minha memória que entrei como um raio nas Americanas e por entre as prateleiras me escondi como um Bambi, tremendo como vara verde e por lá fiquei por um bom tempo, perdendo meu almoço, até ter a certeza de que eu estivesse totalmente em segurança.
Eu, sobretudo preto, botas, jeans, barba por fazer, cabelos compridos e ainda longe de estarem totalmente grisalhos como hoje.
Baixei meus óculos, estilo Bob Dylan, e por cima dele, olhei, o que acreditava ser bem dentro de sus olhos com a seguinte mensagem: Eu te quero! Tu serás minha, és linda, és a obra mais perfeita em forma de mulher de nosso Criador.
Ela por sua vez, nem um sinal de reação, nada, continuava firme, passos certeiros que a fariam levar ao local em que estava desde cedo com certeza determinada.
Nosso passos continuavam, estávamos a cada um deles nos aproximando, e mais uma vez eu olhava, de cima abaixo, sim, demonstrando sem pudores que sim, a estava "devorando" como um animal aquela presa feminina fácil a um predador macho.
Estávamos cada vez mais próximos, decido então dar uma "chance" a bela e linda mulher, indefesa e desprotegida: baixei bem meus óculos a fim de não deixar dúvidas que ela, entre tantas pessoas na rua era o alvo me meu ataque, e nada de reação, ela continuava forme em seus passos, nenhum reação, nenhuma mudança de direção, nem sequer um sorriso, nada...
Mais 10 passos seria inevitável o "ataque", não tínhamos mudado 1 cm de nossas direções, o encontro seria inevitável.
Então, mais 5 passos, era como se eu estivesse no Discovery Channel, naqueles documentários sobre presa e predador, a presa não teria como se salvar.
Então ao cruzar por mim, ela me agarrou firme, com sua mão direita no meu braço esquerdo e sussurrou no meu ouvido:
E ai?
Até hoje não sei como me desvincilhei daquela mão presa ao meu braço, lembro sim, com certeza e muito clara na minha memória que entrei como um raio nas Americanas e por entre as prateleiras me escondi como um Bambi, tremendo como vara verde e por lá fiquei por um bom tempo, perdendo meu almoço, até ter a certeza de que eu estivesse totalmente em segurança.
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