Entrava aí então, paciência, agilidade, jeito, idéias e muita imaginação.
Eram esses os grandes desafios da infância, depois vieram o de ler e escrever, matemática com a terrível tabuada, sem falar nas maiores até hoje ainda desconhecidas de mim como física e química, o que aliás até hoje não sei porque tive anos na minha frente a tal tabela periódica se nunca soube absolutamente nada daquilo e nem pra que serve.
Depois quase concomitante tive outros desafios, esses no campo dos sentimentos. Descobri cedo que esses doem demais e deixam marcas profundas em nossas almas como cicatrizes jamais esquecidas, relacionamentos de amor e amizade, sempre foram meus pontos fracos como o famoso calcanhar de Aquiles, minha maior vulnerabilidade pela intensidade de que me entrego a eles.
Já me cansei de me perguntar se baixo a guarda assim tão fácil por carências ou assemelhados.
Não, não é de verdade.
Faço e me entrego assim porque amo ter amigos, nem tudo e todos chamo de compadre, mas adoro ter pessoas para conversar. Jogar conversa fora, beber um café, comer um churrasco ou varar madrugada tentando decifrar os mistérios do universo.
No amor da mesma forma. Quando jovem e pior agora como velho, nunca quis perder tempo com uma hoje outra amanhã ou pular de galho em galho. Na minha concepção de amor e relacionamentos, sempre me espelho nos meus avós maternos e minha irmã mais velha e depois na mais nova de que como deve ser maravilhoso construir uma história de vida juntos. A conquista das coisas sejam materiais ou filhos, juntos e lá depois olharmos para trás e chegarmos a conclusão de que foi bom essa caminhada em uma única dupla.
Ter assim histórias pra contar, lembrar e principalmente, todas serem e terem sido vividas em cumplicidade.
Sei que nem tudo é uma maravilha, mas porque não de achar graça no final das contas dos pitis de ciúmes de nossa imaturidade juvenil ou de outras situações que hoje não fariam o menor sentido.
Assim é meu ponto de vista sobre os "quebra cabeça" sejam esses de tabuleiro ou de baldes ou os que presencio nas observações em beira de estrada, entre uma xícara de café e outra e agora nas mais fáceis de ver e analisar, as de Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário