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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Anoitecer.



No findar de mais um dia, quis acreditar que pudesse mesmo que em seu mundo, o qual insistia em criar para si, não estaria só, que engano...
Não só estava de verdade, como na realidade sua de seus dois mundos.
Deveria ter aprendido em sua longa caminhada de que nem todos vieram para serem felizes como num conto de fadas, aquelas histórias que insistem em terminarem assim.
A felicidade não depende de vontades próprias, não se conquista por imposição, desejos e sentimentos de bem querer de um lado apenas, e aí que acontecem nossos erros de percepções e choques da dura realidade.
A felicidade plena é dádiva dada para poucos, muito poucos.
Aos demais, restam frágeis momentos que confundimos serem momentos felizes, nos confortando por mais uma hora, dias ou semanas.
Engana se quem busca a felicidade em outra pessoa, mas engana se muito mais quem acredita ser possível ser feliz sozinho.
Em mais uma noite que escurece a luz, a percepção de que muito do brilho que aparentemente se viu, nada mais foi do que nossa própria luz, que não tendo onde refletir apaga se, impotente, inútil, sem um complemento luminoso que possa a manter brilhando como as estrelas no céu.
Boa Noite.
Ao fim desse texto, aquele brilho que ainda não me cegou por completo e me confortou por mais essa noite de sono.

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