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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Semana nova..


Boa semana.
Que mesmo longe de quem se ama, distante de muitos de nossos sonhos, com infinita saudades de quem já partiu e não temos mais como abraçar, que mesmo que possamos cobrar que a vida poderia ser um pouco diferente da que vivemos, tenhamos uma boa semana.
Que essa nos renove muitas coisas que nos dêem força para continuar.
Que não percamos a vontade de continuar tentando acertar, realizar, fazer e se possível, mudar.
Já ouvi muitas vezes que nunca é ou seria tarde para as mais variadas mudanças... será?
Aprendi certos truques para em dias como o de hoje, onde a depressão insiste em me assombrar, que sempre que posso coloco em prática, é simples e ainda não cobram... sonhar...
Sonho... sonho acordado, dormindo, sonho sonhos fáceis, um pouco mais complicados e outros até impossíveis...mas nunca me privo de sonhar cada um desses, meus sonhos me motivam a continuar, a não desistir, a não sucumbir.
Sonho com o que acredito, que possa me fazer viver a minha verdade de tudo que sou e sinto aqui na terra, na minha existência, para antes de tudo, de qualquer coisa ser pelo menos nesses sonhar, o mais verdadeiro possível consigo mesmo.
Bom dia, ótima semana.

Ao querido Gastão Lauxen


Lajeado amanhece triste...
Meus amigos e eu, tínhamos por muitos anos um só endereço para ficarmos atualizados sobre música e aparelhos de som e imagem, acompanhados de um sempre carinhoso e atencioso atendimento de seu proprietário.
Tínhamos ali sempre as melhores informações sobre produtos e serviços da consagrada marca Sony.
Vale lembrar que estamos no início dos anos 80, e esses produtos não eram assim de fácil acesso e muito menos no que se refere a CDs, esses por sinal engatinhavam nas lojas que se arriscavam em abandonar os velhos discos de vinil.
Sábados pela manhã por anos a fio, nosso ponto de encontro para trocar assuntos ligados a música e logo em seguida, filmes em formato Betamax.
Pois é... ontem seu proprietário nos deixou, nosso querido e amado Gastão Lauxen, fiquei sabendo de sua morte no início da noite.
Senti como se parte de mim ou alguém muito próximo, quase da família tivesse nos deixado.
Fico imensamente triste quando pessoas da minha convivência ou que fazem, fizeram, parte da minha vida sobem para outro plano. Sinto um vazio muito grande e aos poucos vou me dando conta de que tudo que vivi e vivo, passam rápido demais, num verdadeiro piscar de olhos, como nesse caso do Tio Gastão, muito antes do combinado.
Pelo que sei, sua saúde estava fragilizada, mas foi jovem demais para nossos tempos atuais.
Depois de um tempo tive na sua loja, a Tecnisom, uma parceira para ajudar em meus programas de rádio na Germânia FM de Teutônia, com o empréstimo de muitos CDs, já que como disse, tudo ainda era novidade e eu como sempre adorava trazer novidades aos meus ouvintes.
Seu Gastão era um amor de pessoa, com sua voz suave de paizão, fazia de seus clientes muito mais do que isso, do que uma relação comercial, fazia a gente de verdade nos sentir parte da família, sua loja contava sempre com o atendimento da esposa e filhas.
Minha mãe, adorava dar uma passadinha lá e olha que a veia não era muito de sair de casa. Meu cunhado Wilson, vinha de Porto Alegre para comprar aqui pelo atendimento diferenciado e pela qualidade da loja e seus ambientes.
Pois é...
Hoje uma parte muito bonita dessa cidade encerra esse capítulo, e vai como há muito tempo já nos dava uma saudades danada desde o encerramento das suas atividades comerciais.
Gastão Lauxen leva com ele em sua partida, um carisma ímpar, que me deixa profundamente triste, pois não posso lembrar de como entrei na era digital sem ter sido pelo seu conhecimento e sua Tecnisom.
Estou verdadeiramente triste, e só posso desejar que ele esteja num lugar muito especial e melhor do que esse que ainda temos que encarar até nosso último dia. Tenho certeza absoluta de que onde ele estiver, com certeza ontem mesmo, com seu carisma e simpatia já tem um montão de gente que já o chama como "Tio Gastão"!.

Focus em Porto Alegre 2017


Sempre fui um cara apaixonado pelas coisas que me "proponho a gostar" e dessas como num pacto de sangue, tão em moda desde a semana passada, sigo fiel aos meus gostos e escolhas. 
Claro que com o passar dos anos e nesses fatos novos ou mudanças de Idade ou prioridades, podem existir rompimentos desses tais pactos.
Mas vamos voltar no tempo...
Início dos anos 80, eu jovem de 22 anos acabo me mudando para Porto Alegre junto com meu grande amigo/irmão de amizade de 40 anos, Luiz, Chavero, e naquela loucura toda de juventude e mentes inquietas em busca de descobertas de um mundo novo, vem como sempre uma trilha sonora de determinada época ou momento...Focus e sua inconfundível música diferente aos então padrões de meus conhecimentos musicais.
De imediato essa banda passa a fazer parte de nossos encontros naquele velho disco de vinil e toda aquela magia de aparelhos analógicos e de luzes nada parecidas com os leds coloridos de hoje.
Os acordes da banda eram ouvidos na junção de um toca discos Gradiente (Garrrad), um amplificador igualmente Gradiente e caixas de som inigualáveis até hoje as também Gradiente.
Ouvimos depois o mesmo som em aparelhos Sony, Polivox, Phillips...
Focus foi por muitos anos uma espécie de "hino" em nossos encontros, churrascos, passeios, além de motivo de muitas risadas quando tentávamos imitar o solo do vocalista, Thijs Van Leer, na clássica Hoccus Poccus.
Ai tive um filho e esse sempre comigo, nas músicas rodadas no pendrive, vez que outra se deparou com a banda e a música acima, e foi "amor" dele a primeira ouvida assim como eu.
Ano passado ele me disse que gostaria de ir num show da banda e eu lhe disse que tínhamos que ficar de olho pois vêem seguidamente a Porto Alegre, e não deu outra. Em julho soube que estariam aqui e aqui estão. Logo mais a noite meu filho e eu teremos a oportunidade de ver essas feras de perto e ao vivo.
Assim como Paul Simon, Roger Waters, Roger Houdgson, Peter Cetera, Ian Anderson, Rick Wakeman 3 vezes, Buddy Guy, Elton John, América, Focus entra para as músicas que fazem parte da trilha sonora da minha vida, as que terei a oportunidade de ter visto e ouvido ao vivo.
Estou muito feliz e emocionado, pois como locutor de rádio, rodei esses caras inúmeras vezes em meus programas, e sempre tentava imaginar se um dia poderia ter a oportunidade de ver assim tão de pertinho, ao vivo e ter a certeza de que não eram apenas sonhos ou frutos da minha imaginação.
Hoje a noite, logo mais, meu filho e eu vamos ouvir a música que muitas vezes aumentamos juntos o volume para simplesmente viajar na loucura toda que é.
Um dia laaaaaaaaa no futuro, quem sabe meu filhote encontre um velho CD, coloque para rodar e seu filho, meu neto pergunte que som é esse e assim como tenho muitas lembranças do meu pai e de coisas que fizemos juntos, possa ele se lembrar que o velho aqui o apresentou a esses caras.
Creio que a vida é também mais ou menos por aí...
Até depois.
Amanhã conto como foi.

Quando a música transcende os acordes e as mais variadas melodias...




Quando a música transcende os acordes e as mais variadas melodias...
Sempre fui um apaixonado por musica, tá certo que nem todo estilo, gênero, me agradam, existem alguns que não ouço nem por decreto, mas hoje quero dividir com os amigos o que a música faz? ou transmite?! além das sete notas musicas e suas variáveis...
Estou com isso, essa "coisa" na cabeça, me martelando desde ontem, o início ao fim do show da Banda Focus.
Esse é o ponto!
Um teatro que sobrou muitos lugares, pois é um estilo musical um tato diferente daqueles acordes que "combinam" como numa regrinha de três para que se "bem feita" não tem erro, o resultado é esse e não pode dar erro.
Mas o que é essa coisa que música e melodia?
O que para uns mexe tanto e outros nem sempre fazem questão de ouvir?
Foi então que procurei depois de chorar as bicas em três momentos específicos do show, que deveria existir alguma coisa a mais...
Cheguei, minha conclusão, de que a música independe de qualidade, cantor, banda, estilo, de Alvarenga e Ranchinho, passando por Teixeirinha, Odair José, Roberto Carlos, Zezé di Camargo e Luciano, Queen, Stone, Dylan Clapton, até Handel, de que nada disso importa no verdadeiro significado de cada uma dessas músicas e seus compositores e estilos senão, o "porque, ou o que" cada uma dessas combinações de notas a ti, somente a ti representa.
Senão vejamos...
Porque assim que o vocalista e flautista da banda entrou no palco, Thijs van Leer, me desatei a chorar?
Bom, até ai poderia ser apenas uma "tietagem meia que boiola" da minha parte, estar perto, e bota perto nisso, terceira fila, de quem ouço há quase 40 anos...
Tá, mas porque em outras 3 músicas as lágrimas correram sem pudores por esse rostinho já nem tão mais lindo como de outrora?
Aí que vem a minha resposta aos meus insistentes e inquietantes questionamentos da vida e seus segredos ou entrelinhas... A música vai além de nos dar prazer ao sentido simples da audição...vai além, muito além...
Nas músicas que me fizeram chorar, vem como uma flecha certeira estilo Guilherme Tell, um mundo de lembranças, situações, fatos, saudades, momentos, beijos, amores, desamores, família e familiares, minha juventude deixada tão distante para trás, pessoas que estão comigo, como meu filho, naquele exato momento e tantas, tantas outras que já se foram e hoje não se restringem apenas a saudades, mas uma dor incurável de imaginar tamanha distância que nos separa...
Quantos choram pela musica que tocou quando entraram na igreja em seus casamentos...hahahaha tá certo que mutas dessas hoje sequer podem ser ouvidas novamente sem dar aquele revertério estomacal, mas falo sempre em "tese".
Quantas músicas nos fazem lembrar de um beijo, um abraço, um passeio, uma viagem, um verão de praia, um pai, uma mãe um avô uma avó...ou, tão simplesmente uma amizade?
Sim, a música me faz acreditar que o "teletransporte" de Star Trek, é mais que possível e verdadeiro, pois quando ouvimos as músicas que nos marcaram, não só com os ouvidos mais aguçados, mas com o coração, somos capazes de nos teletransportar aos mais diferentes lugares, situações ou momentos de nossas vidas e esses se fazem de forma instantânea como num click, nos filmes de ficção científica.
Ontem me foi possível realizar um sonho, ver de perto o cara "responsável" por tantas coisas boas e bonitas da minha juventude, minha adolescência, de um mundo em que eu ainda com muita coisa inocente, acreditava em tantas coisas e contos de fada e acima de tudo, acreditava que o mundo seria um mundo muto mais feliz e bonito.
As musicas de ontem, fazem parte da trilha sonora do filme da minha vida, naquela parte desse enredo, em que o "mocinho" era um cara bom, acreditava nas pessoas, e acreditava que tudo no fim daria certo, e que nada poderia dar errado...
Chorei porque voltei no tempo, reencontrei na imagem refletida no espelho na hora do xixi, um rosto marcado por tatas coisas que nada tem de parecido ao antigo ouvinte daquela banda, mas que como consolo, olhando no fundo daqueles mesmos olhos refletidos, percebi que ainda lá no fundo existe aquele "velho jovem" sonhador e terrivelmente apaixonado pela vida e pelas mais variadas pessoas.
A música é e sempre será minha maior e melhor companhia...

sábado, 12 de agosto de 2017

Meus dois pais. 2017


Feliz de quem teve um pai, mas mais feliz de quem teve dois, e eu tive.
Sim, tive dois pais na minha vida, um o biológico e outro de certa forma também, meu avô Victor.
Meus pais se separaram quando eu ainda tinh3 anos de idade, e coube ao meu avô, já que meu pai acabou mundano de cidade, assumir em muitos momentos e situações esse papel.
Na verdade meu avô nunca quis e nem tão pouco pretendeu assumir esse papel e tomar lugar dele, mas na ausência sim muitas coisas ou ele deu sua opinião ou transmitiu sua experiência e conselhos e aqueles puxões de orelha que eram por vezes necessários.
Meu avô Victor sempre foi um estilo paizão, era o centro e elo de ligação de nossa família toda, e esse papel de paizão fez na medida do possível ou em determinados momentos com todos seus netos, e sempre muito amoroso e principalmente justo.
Muitas coisas foi com meu avô que aprendi, que em outros erros tive que me retratar, não por exigências ou cobranças dele, mas pelo respeito e admiração que sempre tive por ele, além de muitas vezes sempre ter sido meu porto seguro.
Tive pouco contato com meu outro avô Geraldo, pai do meu pai, é quase uma "regra" em muitas famílias o lado materno ser mais unido e próximo, até acredito que não seja mais bem assim nos dias de hoje com todas as facilidades de comunicação e locomoção.
Meso tendo pouco contato com ele, e ele falar quase que só em alemão, e que às vezes sentia um certo medo, nunca tive sua atenção quando o visitava, mesmo sendo em estilo germânico.
Com meu avô Victor, tive meu primeiro emprego na vida, tendo recebido das mãos dele meu primeiro salários após com 14 anos ter trabalhado um mês na sua empresa como auxiliar de madeireira.
Sim, em plenas férias de verão, o mês de fevereiro depois de praia, sol e mar, fui antes do novo inicio do ano letivo, colocado pra trabalhar e mesmo a contra gosto, foi muito legal meu primeiro salário, 100 cruzeiros que ao sair foi correndo e no mesmo dia comprei um tênis Rainha Copacabana, meu maior sonho de consumo, tênis fora Kichute, Bamba e a Conga, era artigo de luxo e me permiti entrar nem que pelos pés no mundo dos ricos.

A Espera de Um Milagre.


Eu não tinha como chegar aos 52 anos caminhando em estradas e vindo de lugares tortuosos, de forma reta.
Chegar atravessado e torto a essas alturas do campeonato, mostram duas coisas.
Joguei em times errados e fui muito mal jogador.
Mas e agora? Não dizem por ai que depois de torto se endireitar quebra?
Tá e agora? (aflição)...(medo)...(pavor)...(dúvidas)...
Sim, quebra sim e depois de quebrar ta quebrado e azar do goleiro não é assim?
Mas dizem que o amor muda as pessoas, nos traz paz a lama e espirito, nos conforta e afaga mesmo nas piores das atribulações.
Mas não quero perder as esperanças, e vou me segurar com todo resto de forças que tiver, nos conselhos da minha vó...
Quem sabe ao tentar desentortar esse velho corpo aqui, exista alguém que tenha paciência e amor pra dar, que saiba que o fato de tantos erros foram resultados de escolhas erradas, falta de atitudes, falta disso ou daquilo, medos, inseguranças e total despreparo para ser amado?
Será que eu disposto a mudar e alguém disposto a tentar podemos juntos fazer com que eu ame, seja amado e possa retribuir esse amor a quem o desejar porque sabe que existe dentro de mim e tenho pra dar?
Mas e se for tarde demais?
Se quem estava disposta não está mais?
Ou simplesmente não queira mais?
Ah, sim, somos responsáveis pelos nosso erros e nessa idade, aliás deveria ser sempre, sem desculpas, temos que assumir todos eles em sua plenitude de ações ou falta delas.
Meus últimos dias não tem sido nada fáceis, mas não é aqui no facebook que estou fazendo terapia, e sim, faço desse meu diário pessoal.
Vai que alguém um dia leia, passe por situações parecidas, vai que ajude ou afunde de vez quem fosse ler....kkkk é um rico, risco absolutamente NADA de calculado...
Sempre fui um cara de pouca fé, rezo pouquíssimas vezes, por mais provas de coisas boas que tenha recebido na minha vida de bençãos de um Deus maior, aqui destaco Jesus, esse foi o cara!
Se não tenho ou perdi a fé no amor ou de amar ou ser amado, ainda não, mas para isso, preciso de um verdadeiro MILAGRE!
Boa Noite.

Pai, nosso Herói e espelho na profissão. 2017



Pois então, dia dos pais mais uma vez. Vou falar hoje como filho e não como pai, que sou,quem sabe mais tarde ou amanhã.
Para nós, filhos homens e claro em muitos cados nas filhas mulheres, vemos nosso pai, como um herói, sem pretensão de ser psicólogo,mas acredito que esse heróis, seja pelo lado da masculinidade, da força que nos traz uma espécie de "proteção" maior que a figura feminina da mãe.
Então em muitas coisas tentava me espelhar no meu pai, tentar fazer igual, as que sabia filtrar, não como desaprovação, mas como percepção de "erro de avaliação", tipo isso, exemplo, cigarro.
Nunca senti vontade de fumar, mesmo que ele sempre me oferecesse um cigarro ao ascender o dele, não que incentivasse eu a fumar, mas para eu ter a tranquilidade de que não seria castigado, só aconselhado de que não faz bem e de não "procurar na rua" o que em casa receberia de forma lícita e legal, com o conhecimento dele.
Então aos 15 anos ele foi trabalhar na Rádio Cinderela de Campo Bom. Lá passei minhas férias de verão, e em duas noites tive a oportunidade e "trabalhar" na rádio, e pasmem, como locutor.
Recebi essa oportunidade de um locutor que trabalhava lá e esteve disposto a me dar essa colher e recebi muito carinho de outro profissional que lá trabalhava, meu querido amigo até hoje, Delmar.
Nas duas noites que então trabalhei como locutor e apresentei o programa na primeira com o colega e na segunda sozinho, saí de lá e disse ao meu pai:
- Quero ser locutor, quero seguir teus passos, quero isso para minha vida.
Ele, disse que teríamos que conversar.
E foi, conversamos.
Nunca em hipótese nenhuma, jogou balde de água fria, mas me disse das dificuldades de profissão, entre as quais o baixo salário para quais fossem minhas pretensões futuras.
Deu como conselho, fazer rádio como hobby, como hora extra, lazer, como até terapia e foi o que fiz e segui,
Trabalhei sempre em rádio com outra atividade profissional junto, e para terem uma ideia, trabalhei por DOIS anos de graça, sem receber um único centavo numa rádio aqui da região, e mais, PAGUEI para trabalhar, porque nem dinheiro para passagem de ônibus recebia.
Mas foi uma escola e tanto, fazia pelo prazer, tesão, amor de verdade a essa profissão que tenho muito orgulho em dizer que foi do meu pai.
Meus últimos trabalhos no meio, estava com os bois na sobra por assim dizer, trabalhava em repartição publica, fiz concurso e passei, e quando mais tinha, nesses que consegui receber salário, sou grato ao meu querido amigo Fritz da Germânia Fm em que nas três passagens por lé devo ter somado uns 6 anos de rádio.
Sim, meu pai era um heróis, sempre fui seu maior fã em sua profissão, e me orgulho mesmo ter "puxado" a minha mãe, kkkkkk na voz, foram anos maravilhosos na produção e apresentação de vários tipos de programa.
Se desisti aos 52 de voltar a trabalhar em rádio?
Nunca, rádio é no dito da profissão, uma cachaça e além de viciar, não podemos dar o primeiro gole.
Ah sim, e sobre meus dois primeiros programas de rádio em 1980 na Cinderela, SIM, tenho eles gravados e as vezes crio coragem de ouvi-los no carro em minhas viagens por ai...
São ruins demais da conta...
Feliz Dia dos Pais, a todos vivos em corpo ou eternos em nossos corações.
Na fotografia, ele em sua primeira rádio em que trabalhou, Alto Taquari de Estrela, logo depois que saiu do serviço militar da Base Aérea de Canoas, rádio essa que trabalhei também nos anos 90, por dois anos. Orgulho antes de tudo em poder ter tido a oportunidade de pronunciar o mesmo prefixo que ele um dia já havia feito.

Dia dos Pais 2017.




Meu Pai, de brigas aos mais confortáveis abraços.
Sim, vamos por partes. Minha mãe não tinha o mesmo carinho que meu pai, por incrível que pareca. 
Meu pai, mesmo com cara de alemão, e filho de avô diretamente importando da Alemanha, era muito carinhoso.
Ela que nos fazia cosquinhas, contava histórias, tirava um tempo, talvez ai porque eu seja homem, para tirar um tempo de jogar futebol, brincar comigo de castelos de areia na praia com baldinhos e sempre estava disposto a conversar sobre qualquer assunto, era ótimo parceiro de papo, sempre foi.
Ai, veio adolescência e ele teve papel fundamental para segurar minhas barras complicadas de superar, desde relacionamentos amorosos fracassados até o mais alto nível da depressão.
Depois um com mais idade, vieram as brigas, sim brigamos muitas vezes, batendo na trave se chegar as vias de fato, ora por culpe dele, que não vem ao caso e outras por culpa minha, esse é o ponto.
Quando tivemos brigas pela "culpa" vamos dizer assim, dele, o erro foi semente meu!
Nas vezes em que ele quem sabe pudesse estar passando exatamente as mesmas coisas que hoje eu esteja, eu não soube "avaliar" esse seu momento de fragilidade e que com certeza fosse esse o que mais precisasse de mim, não como fosse ele me cobrar por infinitos abraços e beijos em meus piores dias, mas eu com meus problemas não soube corresponder à altura e não distingui seu grito de sofrimento, dor e solidão pela maneira "diferente" digamos de me dizer.
Hoje faço exatamente igual, em muitas vezes não sei da forma correta colocar pra fora o que me incomoda, não sei traduzir em palavras meus medos e aflições, e nos gestos, gritos e fúria, faço mal a tradução do problemas em palavras.
Foi exatamente isso que aconteceu e acontecia com ele, na sua revolta eu tomava as dores como sendo conte "mim", e quando na verdade em "mim" ele depositava todas suas esperanças de um abraço e compreensão.
A vida é engraçada, a maturidade vem depois de erros cometidos como esse, e tão cruel que em alguns casos não nos dá tempo de nos redimir.
Não que tenha hoje, depois de sua partida em 2001, ficado alguma coisa para trás ou deixada de ser dita. sempre depois de brigas os desentendimentos, não demorava a reconciliação, o abraço apertado que tantas vezes recebo como conforto e acalmou como ninguém nesse mundo a minha alma inquieta.
Amanhã dia dos pais...
Hahahaha, confesso que os meus ultimamente tem sidos os piores do mundo, nunca sofri tanto justamente nessa data, mas mesmo sem nunca ter tomado uma xícara de café com meu velho, como sua memória guardo com carinho cada palavra dita, cada carinho nas minhas costas, cada nota musical que cantamos juntos com ele ao violão, cada risada de me fazer mijar literalmente nas calças com seu humor pra lá de aciso e sarcástico, mas simplesmente genial, como ele sempre foi, um gênio, muito a frente do seu tempo.

Duas vidas, qual é a real?


Mas é então que tu percebe que de tudo o que era antes, nada faz e menor, que dirá o maior sentido.
Se antes acreditava ser importante fazer, ter e registrar alguma coisa para si mesmo ou na timeline no Facebook, hoje entendes que existe um outro mundo além, que não é esse, e que nesse, não se pode apagar erros como nas opções no mundo virtual, que nem sempre temos um corretor, quem muitas vezes reclamamos para nos ajudar, que não temos no mundo real a opção, excluir, corrigir, ou enganar até de como estamos nas carinhas coloridas no face.
Nos dois mundos em que hoje vivemos, nem sempre esses são iguais ou refletem a mesma pessoa.
Muitas vezes no virtual somos os mais felizes, os mais alegres, mais românticos, apaixonados, bonzinhos e sempre fazemos questão de expor tudo isso pelos mais variados motivos.
Já no real, não podemos não ser o que não somos, não podemos nos ou alguém enganar por pouco ou muito tempo.
Mas o mundo virtual não se sustenta, por mais fácil que possa parecer a sua manipulação com tantos e os mais variados recursos, quando tão pura e simplesmente o.real não faz mais o mínimo sentido.
Quando vivemos no real nossa verdade absoluta, ela não pode por mais que tentamos, conseguir fazer igual na virtual.
Sabem porque?
Não podemos seguir a dois "deuses" sem que em algum deles, não estivermos corrompendo nossa alma.
Unir ou ser igual nas duas vidas, é impossível, porque quando estamos em paz ou em verdade com nós mesmos, o virtual não passa de uma mentira não aos outros, mas pior, s nós mesmos.
Bom Dia!

Perdas e danos.



Perdemos pelos mais variados motivos, temos menos força, experiência, inteligência, medo, insegurança, dinheiro, beleza...enfim, muitas vezes perdemos por esses motivos e tantos outros, ah, lembrei, por teimosia, ego, e a lista é grande.
A pior das perdas além de tudo isso, são aquelas em que poderíamos ter feito a diferença e não fizemos.
Perder por nós mesmos, essa é sem dúvida a pior de todas.
Hoje eu perdi.
Perdi e sei que perdi, porque de tudo que tenho, existe em mim em sexto sentido pra lá de aguçado, que grita em alto e bom som não nos ouvidos, mas no coração, esse "som" é inconfundível, até porque já perdi outra batalha muito parecida.
A diferença das perdas foi a idade, e de como vou assimilar.
Quando perdi jovem, tinha ainda muito caminho a percorrer, tinha a força do corpo, os sonhos ainda jovens e com possibilidades de trilhar novos caminhos e rumos.
Na perda de hoje, limitações de muitas coisas, sonhos, desejos, tempos, prioridades, e a pior, os anos de vida que ma mostram que perdas assim não são fáceis de superar.
Passados 35 anos da perda primeira, sei que não é tão fácil recomeçar muitas coisas e que a dor ainda de fato nem começou, pra falar a verdade a dor quase que insuportável que virá, não sei sinceramente se terei resistência de assimilar.
Rock Balboa disse que não importa quantas vezes a gente caia, mas sim de quantas vezes temos a capacidade de nos levantar.
Dentro desse prognóstico, me conhecendo do jeito que sou, e de como hoje assimilo tais perdas, confesso que não tenho mais muitas chances de levantar.
Perder todos perdem e ganham, faz parte do jogo, mas perder por não aceitar o ganhar, é a pior das perdas.

Whith "K"



Pra sempre eu vou te amar.
Durante toda minha vida procurei insistentemente o amor da minha vida.
Tentei encontar nos mais diversos lugares, grupos de pessoas, até nas mais diferentes idades.
Em alguns casos me envolvi, entreguei o que não era para ser entregue porque não foi verdadeiro.
Por consequência não durou, não duraram, pois uma relação a dois é uma tarefa simples quando existe o amor, mas árdua e dolorida quando enganamos a nós mesmos e pior, a outra pessoa.
Depois veio a confusão de sentimentos, paixão, tesão, carência e medo de ficar sozinho.
Mais uma vez entregue a esses sentimentos, não durou.
Me perguntava se eu realmente sabia o que era amor, afinal, alguém com 52 anos sem ter tido um casamento, pode nessa encarnação, ter vindo para aprender ou quem sabe descobrir seu significado.
Pois então nossos caminhos se cruzaram, de formas tortas é verdade.
Cada um com sua caminhada, vindo ambos de direção completamente oposta.
Trazemos juntos marcas, lágrimas que por muitas vezes nem foram vistas, e sequer secadas por quem nos poderia acalmar mesmo sendo o motivo de nossa dor.
Perdi meu mais belo momento de poder ter sido o amor da tua vida, acredite, fui jovem e nem sempre tão chato e mau humorado como hoje.
Hoje não só em ti descobri o amor de um homem para uma mulher, mas descobri quem sabe o que vim para aprender, de que o amor não é difícil, e sim tão fácil e simples, como um sorriso mútuo dado quando penso em ti, na certeza de que estás pensado em mim.
Se vou viver esse amor?
Hoje já não me preocupo mais com isso, pois te amar por si só já é a melhor coisa do mundo.

O medo da "Hora Aquela"



O medo da "Hora Aquela"...
Na medida em que vamos envelhecendo, muitos dos medos que temos, ou trocam de lugar, deixam de existir, ou em alguns casos, apeacem outros.
Quais foram ou são os meus?
Buscando na memória, de criança, o medo da morte, de aranhas, cobras, escuro, bicho Papão, perder meus pais, ficar sozinho...
Ai veio a adolescência, e mudam os medos...
Continuam o da morte, mas nem tanto, aranhas, cobras, perder maus pais, deixam de existir, do escuro, bicho Papão.
Atingimos a idade quase adulta, aquela antes dos primeiros cabelos brancos, revemos os medos: aranhas, cobras nem tanto,porque cobras não são tão comuns das cidades e isso aprendemos a observar com o tempo, perder maus pais, entram em cena o do futuro, do emprego, dos relacionamentos, das responsabilidades, de tomar decisões, medo de errar, de fracassar...nossa como mudou né? Mas vem cá, com a idade não deveriam começar aos poucos desaparecerem? Afinal somos mais experientes, já cometemos erros e sempre procuramos observar entes de qualquer decisão ou riscos.
Mas não, eles botam como novas flores na primavera, infelizmente seu o agradável aroma da nova estação.
Agora na minha idade, 52, que idade é essa afinal?
Terceira já?
Melhor idade como dizem alguns, deve ser os que não sentem o ranger de ossos em corpos mais pesados e avançados com a idade e total sedentarismo.
Quem meu medo hoje?
Vamos contar...
Buscando os que ainda possa ter até aqui.
Aranhas? Sim, terrível, mas nem tanto, assim como as cobras elas deram um tempo de conviverem com os humanos em grandes centros de asfalto e cimento.
Cobras já nem tinha mais.
Bicho Papão? Não né?
Do futuro? Qual futuro? Para onde ainda sonho em ir? Será que não tenha me acomodado que o futuro hoje tanto faz, desde que menos pior o dia de amanhã que o de hoje e de ontem? Futuro curto esse, sem graça, mas como nosso assunto é medo, esse não tenho mais.
Futuro emprego, passou, me aposentei.
Relacionamentos, medo não, não deu nem tempo.
Errar? Fracassar? Já errei e continuo errando muito, fracassar? Não preciso mais ter medo, já fracassei.
Perder meu pais, infelizmente já os perdi, e só eu sei a dor que isso significa na minha vida, até hoje saudosa, dolorida e incurável.
Morte? Sim, esse voltou, na juventude parecia tão distante que agora bate a porta como que aos poucos querendo se chegar.
Não tenho medo da morte em si e para onde eu passa ir, mas meu medo é bem material, eu, olha só que coisa, tenho medo de "deixar" outras pessoas tristes, que nóia isso.
Mas tem medo novo ai?
Tem, e acreditem, o maior medo que já senti, o que mais me assusta, o que mais me causa dor aguda no fundo do meu coração e em toda minha alma...
Esse medo chama-se "A Hora Aquela"...
Sabe que hora é essa?
Ela está presente nos doze números do relógio, e está "sempre na hora dela", querer fazer que o "cuco" cante sabe-se lá quantas badaladas, é a hora em que o som mais alto que escute seja o da solidão, do nada, do vazio, no ouvir apenas a minha única presença num ambiente que insisto em querer chamar de casa.
A hora bate ponto quando chego de meus passeios ou viagens, deixo o carro na garagem, subo o elevador, pela fresta da porta já observo que não tem luz nenhuma, porque ninguém está me esperando, passo das em cada três fechaduras duas voltas de cada chave e abro a porta e ouço como diria Paul Simon, "The Sonds of Silence", e não lembro sobre o que fala a letra, usei aqui apenas o título.
O som do silêncio da "hora aquela".
Da que por mais alto que coloque o som favorito na vitrola, não sou capaz de deixar de ouvir. Ele ecoa como um eco marcante de anos de erros e desencontros.
A televisão é ligada de imediato: oi Silvio Santos, tudo bem? Sejas bem vindo e fique por aqui, adoro tua companhia.
A solidão mata, da pior forma possível e terrível, mata aos poucos, da míngua, dolorosa porque é cruel e silenciosa,
Ninguém percebe que estamos morrendo aos poucos, porque nada que o dia possa ter sido maravilhoso, sobrevive a uma volta silenciosa e solitária para casa.
Adoecemos de entro para fora e assim que os sinais visíveis se fizerem notados, será tarde de mais, porque a alma adoeceu e não restará a não ser uma contagem regressiva falindo aos poucos cada parte do corpos físico, de um espiritual já abatido.
A "Hora Aquela" é hoje meu maior medo, que curiosamente fez de todos meus medos de infância até aqui, meros coadjuvantes de uma vida de caminhada desde 1964.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

To cansado.



Sei que a vida segue, que as coisas são assim porque são, que no fim...bom no fim sei lá...
Mas na boa.
To cansado de perder amigos, familiares.
To candado de abafar "eu te amo" na garganta.
To candado de me privar de abraços e beijos.
To cansado de sorrisos guardados.
To cansado de viagens solitárias.
To cansado de cafés não bebidos na companhia que gostaria..
To cansado de sonhos adiados.
To cansado de fim de meus dias longe do mar.
To cansado de mãos afastadas sem estarem unidas na mesma caminhada.
To cansado de perder.
To cansado de distancias.
To cansado de sentir saudades dos meus pais.
To cansado de me cansar.

Quebra cabeças.



Antigamente ou mais perto então, quando eu ainda era, era?, uma criança, minhas maiores dificuldades eram montar quebra cabeça, pintar os desenhos das folhas de mimeógrafo dentro das linhas, ou com essas pequenas peças cheias de pinos e buracos, das mais variadas cores e formas, criar alguma coisa que ao final pudesse fazer algum sentido.
Entrava aí então, paciência, agilidade, jeito, idéias e muita imaginação.
Eram esses os grandes desafios da infância, depois vieram o de ler e escrever, matemática com a terrível tabuada, sem falar nas maiores até hoje ainda desconhecidas de mim como física e química, o que aliás até hoje não sei porque tive anos na minha frente a tal tabela periódica se nunca soube absolutamente nada daquilo e nem pra que serve.
Depois quase concomitante tive outros desafios, esses no campo dos sentimentos. Descobri cedo que esses doem demais e deixam marcas profundas em nossas almas como cicatrizes jamais esquecidas, relacionamentos de amor e amizade, sempre foram meus pontos fracos como o famoso calcanhar de Aquiles, minha maior vulnerabilidade pela intensidade de que me entrego a eles.
Já me cansei de me perguntar se baixo a guarda assim tão fácil por carências ou assemelhados.
Não, não é de verdade.
Faço e me entrego assim porque amo ter amigos, nem tudo e todos chamo de compadre, mas adoro ter pessoas para conversar. Jogar conversa fora, beber um café, comer um churrasco ou varar madrugada tentando decifrar os mistérios do universo.
No amor da mesma forma. Quando jovem e pior agora como velho, nunca quis perder tempo com uma hoje outra amanhã ou pular de galho em galho. Na minha concepção de amor e relacionamentos, sempre me espelho​ nos meus avós maternos e minha irmã mais velha e depois na mais nova de que como deve ser maravilhoso construir uma história de vida juntos. A conquista das coisas sejam materiais ou filhos, juntos e lá depois olharmos para trás e chegarmos a conclusão de que foi bom essa caminhada em uma única dupla.
Ter assim histórias pra contar, lembrar e principalmente, todas serem e terem sido vividas em cumplicidade.
Sei que nem tudo é uma maravilha, mas porque não de achar graça no final das contas dos pitis de ciúmes de nossa imaturidade juvenil ou de outras situações que hoje não fariam o menor sentido.
Assim é meu ponto de vista sobre os "quebra cabeça" sejam esses de tabuleiro ou de baldes ou os que presencio nas observações em beira de estrada, entre uma xícara de café e outra e agora nas mais fáceis de ver e analisar, as de Facebook.

Dia do abraço, fiquei sem os meus.



E no dia do "abraço", eu fiquei sem os meus.
Pois é, seria nosso primeiro encontro deste ano, na minha cabeça tudo estava super preparado, iria comprar meus óculos de grau, lá pago 20 pila e compro uns 5, 6, depois iria comprar meu porta celular, colocar no carro e tomar meu café com o Robertinho, para colocar 2017 em dia e dar ótimas risadas como sempre fazíamos nos últimos 3 anos, pelo menos uma duas vezes por semana.
Ao chegar, não o vejo, no seu lugar sua sobrinha. Pergunto do meu amigo, e ela com olhos de surpresa me questiona se não estou sabendo.
Digo que não.
Ma da a triste notícia de que meu amigo está muito doente, começando hoje rádio e quimio e de que os prognósticos não são doa melhores.
Seguro, engulo, não sei como, meu choro.
Só queria poder rever meu amigo, dar um abraço, contar da minha cirurgia e me gabar da enorme cicatriz que trago na altura do bucho.
Deixo meu telefone, para ser avisado sobre qualquer coisa, e para posteriormente marcar uma visita.
Saio de vou até outro lugar de beira de estrada para meu café. Lá desato num choro só... Meu amigo, Robertinho, o véio mau humorado, temperamental, de lua, mas de enorme coração está doente, não pude dar meu abraço e dizer da saudade que estava sentindo. Não pude perguntar do atrapalhado do Futz, nem de ouvir suas histórias de juventude que adorava contar e ver que a essas alturas de sua vida alguém estava disposto a ouvir e com ele voltar no tempo.
Sua irma me confidenciou antes do Natal, de que só duas pessoas o Robertinho não "brigava", seu netinho, que na verdade é filho de sua sobrinha e eu, o cara de Lajeado que aos poucos conquistou sua confiança e simpatia, é quem sabe porque somos dois muito parecidos, chatos, cheios de manias de velho e muito temperamentais.
Depois de secada as lágrimas que insistiam em cair, tomado de profunda tristeza e dor, volto pra casa.
Chego em casa e percebo que não recebo meu segundo abraço, é só o que num dia muito triste pediria por hoje, um abraço, o teu abraço para me permitir chorar mais um pouco e ouvir de que não estou sozinho e que que poderia contar sempre com ele quando se por ventura o pior acontecer ou porque todo abraço deve ser na hora ruim, ouvir que se passarmos por essa e meu amigo ficar bom, novamente seu abraço poderia receber para entender de que na boa ou na ruim sempre estarias comigo.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Com vodka.



Aproveitar que to bêbado..
Queria de verdade, com toda a minha única verdade, ter podido ter a graça e benção de poder ter sido pai do teus filhos, em dias como que vamos lembrar e comemorar amanhã, seriam nossos filhos, nossa família.
Nossos filhos teriam sido feitos cada um deles com muito amor, juntos curtirmos cada gravidez tua como resultado de uma noite especial, especial na entrega de nossos desejos, tesão, amor.
Estar contigo no nascimento de cada um deles, sem nunca nem por um minuto ter te deixado sozinha, pois se nós o concebemos, nós juntos como eternos apaixonados teríamos que o dar boas vindas a nossa família, a esse mundo juntos...
Sim, queris ter sido o homem da tua vida, o teu marido, o teu príncipe encantado quando jovem adolescente da na infância.
Queria poder ter ouvido o sim de tua boca na noite naquele altar onde juramos amor eterno até que a morte fosse e só ela capaz de nos separar.
Queria poder ter sentido, na medida certa ciumes de ti, por minha imaturidade e insegurança de ter ao meu lado uma mulher linda e especial como tu.
Queria ter dado a volta ao mundo de mãos dadas contigo, como se o mundo todo fosse e tivesse sido feito apenas para nós dois.
Queria de verdade amanhã te acordar com um beijo, dizer que meu, nosso filhos foram crianças de sorte em te ter como mãe e eu como marido, apaixonado e amado por uma mulher como tu.
Receber em cada amanhecer um sorriso teu de bom dia, um beijo carinhosos de boa noite.
Queria a tua segurança nas minhas imperfeições como homem, como pessoa.
Queria ser a tua "força" pois és e sempre seria meu porto seguro, a foça que me refiro é tão somente tua fraqueza física por ser mulher.
E dia como os que vamos comemorar amanhã, queria poder dizer que tive filhos com a melhor e mais bonita mulher do mundo e ser o homem mais completo por ter despertado o amor de alguém única como tu.
Meu Deus, o que faz o álcool...
Por isso, saindo do facebook em 3, 2, 1,....
Beijo a todas mães que estão conectadas em meu perfil e quem ainda por algum motivo não o é, jamais esqueçam de que podem ser mães de infinitas outras maneiras...
Amo te hoje e sempre.

E se?


"E SE"...
Pois é...
E se...
Quantos "e se" deves ter te perguntado.
Me fiz essa minúscula pergunta milhões de vezes.
E se:
Tivesse aceito aquele emprego?
Estudado mais?
Brigado menos?
Discutido menos?
Aceitado mais?
Recusado menos?
Ter tido mais coragem?
Ter sido menos covarde?
Ter dito mais?
Me aproximado mais?
Ter me declarado mais?
Acreditado mais em mim?
Confiado em meus sentimentos?
Sonhos?
Em meu amor por ti?
Pois é...
A vida tem de tudo, mas no tempo que existe na nossa vida, "e ses" não tem lugar, não cabem, não se encaixam em nenhum lugar a não ser no sofrimento do arrependimento.
E esse, acredite, dói.
Esse não nos dá a possibilidade de arrumar, voltar, reparar.
O "e ses", não perdoam quando em determinado momento de nossas vidas fazemos a nos mesmos essa pergunta.
Feliz de quem tem poucos "e ses".
Na imagem a ilustração de outro "e se".
Mas o "e se" não é a pior coisa do mundo quer ver?
"E SE" agora chutasse o balde e fizesse exatamente o que EU QUERO, GOSTO, DESEJO, SONHO, PROCURO?
Viu?
O mesmo "e se" pode cobrar...
Mas não esqueça de que pode ser um novo ponto de partida!

Felicidade.



A dificuldade muitas vezes de se permitir a felicidade, é que estamos preso no "sistema" de vida que criamos para nós mesmos, baseado em uma realidade que pode ser completamente inversa a nossa vontade.
Preferimos ficar na zona de conforto, evitando choques de opiniões, julgamentos de outras pessoas, temendo as mais diversas reprovações.
Abrindo mão para não magoar ninguém, o pagamento de tais ações é nosso sofrimento e dor, e pior que os "outros" jamais suspeitariam do preço pago.
Temos em alguns casos medo de sermos felizes, como se fosse um crime ou não fossemos merecedores antes dos demais.
Nos sentir bem, em paz e principalmente felizes, não nos é devido num mundo tão cheio de outras falsas felicidades, ou verdadeiras tristezas.
Complicando mais tudo isso é, que em dias das famosas redes sociais, enganamos aos outros com post e fotos mostrando uma felicidade virtual, muitas vezes frágeis e maquiadas, sem perceber que antes de nossos amigos, cruelmente e sem dó, magoamos, e enganamos a quem jamais deveríamos, a nós mesmos.

Madrugadas sem amor.



Tentei, mas em noites como essa, não em como, me conheço.
Não adianta forçar um sono quando a cabeça está a mil, quando o coração está inquieto e quando os sonhos tentam transbordar como um vulcão prestes a entrar em erupção.
Então, água para esquentar, uma caixa de bom bom do lado, uma internet e na tela fria do computador, ver, rever, entrar em perfis que que façam bem, analisar pela milésia vez o que cada fotografia representa, representou, e em muitas, confesso gostaria de poder ter estado presente.
Uma amiga me disse há um tempo, de que uma das coisas que ela admirava em mim, era o fato de estar sempre apaixonado. Dei risada e disse que é, é bom, mas... tem um preço, e muitas vezes custa caro.
Pra início de conversa, que seria estar apaixonado?
Vamos fazer diferente também, como nos apaixonados e porque?
Não sei por onde começar, pelo menos explicar o meu caso, mas vamos tentar, já que o silêncio da madrugada fria de hoje ajuda as idéias e percepções iram bem mais além.
Quero acreditar que estar apaixonado é quase a mesma coisa que amar. Mas não existem regras pre´definidas de como tudo isso começa, ou funciona.
Nas vezes em que acontece, aconteceu comigo, nunca quis que isso acontecesse, quando me dei conta, ela estava direto em meus pensamentos, nos meus desejos, quase que fazendo parte de meu mundo paralelo, mas demais secreto.
Quando meu coração batia de forma diferente ao lembrar, ver, cruzar por ela pelo caminho, me dava conta de que não se tratava apenas de uma espécie de paranoia, somada a outros tipos de sentimentos como carência e até solidão, nada disso.
As coisas sempre começava aos poucos, como que ocupando espeço e território no meu coração, sabem, como quem não quer nada, aliás, muitas não quiserem mesmo pois nunca souberam disso e nem quem sabe suspeitaram.
Mas tem que existir uma relação, um "click" para que isso acontecesse.
Sim, existe. 
Não vou mentir que a beleza faz parte de minhas mais astutas observações, sim, claro que faz. 
A beleza de seu rosto, seu sorriso, seus olhos, claro que atraem, e digo com toda sinceridade que na minha idade, que além disso sua maneira de ser, sua personalidade, gostos, jeito, e afinidades atraem muito mais do que aquele corpo sarado que poderia ter feito parte nos tempos de juventude, podem acreditar.
Quando chego em casa e do nado começo a pensar, ih, de "problema" kkkk
Antes de dormir, quando abraço travesseiro, é mais grave ainda, quando resolvo viajar e fico acariciando o banco do caroneiro, é fator de risco iminente, e quando tento projetar uma vida a dois, to "ferrado" kkkkk
Essas paixões não escolho, não procuro alguém, e digo a mim mesmo:
- Bom, é tu a escolhida e agora vou atrás de ti e ver no que que dá.
Absolutamente.
Não me dou conta de verdade até que esteja verdadeiramente apaixonado.
Pois é, mas e aí?
Dizem os entendidos no assunto de que paixão não é amor que estar apaixonado é diferente do que estar amando.
Bom, pode ser, mas que no mínimo precisamos estar apaixonado para poder um dia amar, ah, não tem outro caminho senão esse.
Te todos meus medos que tenho e tive na vida, nenhum é tão cruel comigo, tenho certeza absoluta disso, do que o medo de me declarar.
Não se trata apenas de receber o famoso não e depois desse ouvir as mais diferentes "atenuantes" tipo:
Se não foi não era pra ser.
Melhor um não agora do que ficar uma vida toda sonhando.
Segue em frente.
Existe outra por ai.
Nem tudo é como a gente espera e gostaria...
E por ai vai.
Não é esse meu medo de não dizer o que de fato e de verdade gostaria de dizer, longe de me frustrar ou traumatizar com o possível não.
Meu medo maior é em primeiro lugar, perder a amizade, perder mesmo que de poucas trocas de palavras, em alguns casos, ouras com mais intimidade, de cafés e passeios, ou em temos de Facebook, é o medo de acordar no dia seguinte e ver diminuído o numero de amigos, procurar a quem nos revelamos e ver que essa tenha nos bloqueado, isso sim seria mil vezes pior que um não enorme de letras garrafais.
Na minha loucura e estranha maneira de ser, sempre fui assim, sempre foi assim, esse é meu maior medo, de que mesmo que sejas meu grande amor e paixão, mesmo que esteja apaixonado, a privação de te ver, de lá de vez em quando poder te dizer um oi e conversar contigo, é o que de verdade me mantem assim, com motivos de sobra para sonhar, desejar e continuar achar graça em mais um novo amanhecer.
Bom Dia!
Contos de um cara sem vesícula.
A minha "vingança" por te amar, será o dia em que por ventura viesse a descobrir, e pudesse pensar porque não te procurei, a gente até poderia ter dado certo, ah pois é, mas muitas vezes canso de ser assim tão "explícito" kkkkkk