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terça-feira, 28 de outubro de 2014
Recomeçar.
Nunca sabemos ao certo de quando temos que recomeçar, uns jamais recomeçam, sorte deles, afinal, pode ser que sempre percorreram pelos caminhos certos, isso é maravilhoso, sempre observar mais atentamente aos sinais...
Na verdade, falando de mim, creio ser a minha vida um eterno recomeçar...mas sabe, pode até parecer legal, mas é um saco.
E, todo recomeço, existem os prós e os contras. Vamos falar do lado bom. Um recomeço, pode ser a oportunidade de novos caminhos, conhecimentos, vivencias, experiências, alegrias, paz...em resumo, novo animo e tesão, novas expectativas...
O lado ruim da coisa, é quando esses “recomeços”, deve ser ou vem, quando não temos mais todo aquele tesão, aquele gás, onde nossas perspectivas não nos permitem um olhar a um horizonte mais distante. Estar de frente a um novo recomeço, a essa determinada altura do campeonato, não é, tão simples assim...
Várias são as possibilidades desse recomeço ser uma verdadeira m..., principalmente e nessa quero me fixar, quando olhamos para trás...
Isso, quando paramos diante de um novo rumo, e ao olharmos para trás, vemos quantos e quantos foram os caminhos errados que tomamos. Quantos erros, quantos desvios, quanta perda de tempo, energia, sentimentos, amores...
Ai, voltando a olhar para frente, me pergunto:
- Ta e agora? Saberei tomar o caminho certo? Sim, sim, sim, sei, sei, sei, que a “vida é um eternos aprendizado”, mas sabe, tomar outra direção, num retrovisor cheio de erros, seria maravilhoso se a vida viesse com GPS, vocês nem fazem ideia, um caminho novo, a essa altura do campeonato, o que pode ser melhor do que simplesmente, ligar o pisca e parar, sim, apenas parar, no acostamento, procurar um bom lugar pra ficar e dizer um basta, chega, daqui não saio daqui ninguém me tira.
Ah, poderiam dizer alguns, não podes abrir mão da felicidade, do amor, da paz... Sim, é verdade, tem um fundo de razão, mas e quando todas essas coisas, essas possibilidades já não aguçam mais o nosso verdadeiro, intimo, nosso verdadeiro ser?
E se ficar onde estiver, e ali decidir viver pelos anos que ainda tenha eu pela frente?
Chega num ponto, e cada um de forma muito individual e particular tem o seu, cada um de nós temos um limite, uma carga de energia, uma predisposição, para novos desafios, seja o tempo que for, cada um e aqui não cabe nenhum tipo de julgamento, sabe até onde tem capacidade para seguir em frente, seja no caminho certo ou errado, mas seguir em frente.
Ficar parado, sim, também é uma opção, que deve ser igualmente entendida por quem decide seguir em frente, não sabemos o que cada um já tenha caminhado e passado até chegar aqui.
Feliz de quem acredita e tem forças para seus “recomeços”, feliz de quem tenha os feito no menor numero possível de vezes...e que a escolha de ficar onde está, seja igualmente agraciada com a paz que no fundo todo nós queremos, e dizem alguns até merecemos...
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
O Jogo da Vida.
Era dezembro de 1982...
Passei pela frente de um enorme Cassino, onde no letreiro da
frente dizia: “O Jogo da Vida”, resolvi entrar.
Tinha eu 18 anos completados no último mês de agosto, já na
minha “maior idade”, acreditava ser sabedor de tudo, das coisas do mundo, ser
um experiente nato, onde nada poderia dar errado, afinal, era um adulto, homem,
e que viver dali pra frente, seria uma barbada.
Dentro desse Cassino, uma enorme mesa de cartas, de feltro
verde, linda, como o mais verde dos gramados.
Não conhecia nenhum dos outros jogadores, todos
desconhecidos, cara de poucos amigos, mas muito, acreditava, pela verdadeira “tensão”
do lugar.
Nas mesas, apostas com todos os tipos de valores, altas,
baixas, de fichas das mais variadas cores.
Aquele lugar era encantador, apaixonante, a cada nova
jogada, destinos e sonhos eram ali ou não “ganhos”, dependendo sempre é claro,
do que cada jogador estivesse disposto a apostar.
Não demorou muito, um croupier, em uma enorme mesa, me
convidou a fazer um jogo, uma aposta.
Perguntei de que valor, respondendo-me de que na verdade eu
estivesse disposto a ganhar e quais os riscos a correr.
Olhei para o meu bolso, e estava com tudo que eu tinha,
todas as minhas fichas em relação a minha vida estavam ali. O jogo a princípio
me parecia fácil, não tinha como errar, era acreditar na “sorte”, nas
probabilidades, nas possibilidades, e em quais cartas eu teria na mão.
Lembro assim que sentei a mesa, que meu Pai sempre me dizia
para ter cuidado com as coisas, desconfiar de tudo e de todos.
Levantei-me da mesa e fui conversar com ele, sobre o jogo
que estava disposto a jogar.
Nunca esqueço do que ele me disse naquele dia:
- “Não aposte jamais tudo o que tens, o que possuis, não se
arrisque nunca ao máximo, tens que contar com a possibilidade de “perder”, o
que não é de todo impossível, afinal, o que nos reservará os demais dias de
nossas vidas? Quais outros “jogos” poderemos ter no decorrer dela?”
Ouvi, sim, lembro-me perfeitamente de ter ouvido estas
palavras dele, as quais nunca até hoje esqueci.
Voltei a mesa, peguei minhas cartas...
Tinha na mão um “Straight Flush” uma ótima mão, afinal são
apenas 36 combinações possíveis...
Deixei de lado, tudo que meu Pai me disse, e confiante de
ser sabedor de tudo já aos 18 anos, coloquei minha mão mo bolso, juntando todas
as minhas fichas, todas elas, de todas as cores, a apostei...colocando sobre a
mesa do Cassino da Vida, a minha própria...
Não blefei, confiei, apostei...
Indo em direção das fichas da mesa de apostas, certo de que tivesse ganho, o Croupier,
abre as suas cartas...nada mais que um Royal Straifht Flush...de apenas 4
probabilidades...
Minhas fichas, toda minha aposta, minha vida é retirada de sobre a mesa.
Não me restou uma única ficha, apostei alto, perdi alto.
Não me culpo por este jogo, teria se fosse hoje, na mesma
mesa, no mesmo Cassino, feito a mesma aposta, para o mesmo jogo. Não culpo nem
o Croupier, não fui enganado, tive quem sabe ali uma lição, mas nem essa,
aprendi até hoje.
Sem mais fichas para jogar, restou-me apenas, a ver o mundo
de uma forma bem diferente, daqueles meus 18 anos, daquele mês de dezembro.
Restou me a ver o mundo com outros olhos, olhos de quem ali, tinha a certeza de
ter mudando sua vida para sempre.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Histórias do Rádio II.
Meu começo.
Meu começo no rádio, foi em 1980, eu então com 15 anos de
idade.
Meu pai, acabou sendo convidado a gerenciar a Rádio Cinderela
de Campo Bom, e nas minhas férias de verão, acabei indo passar minhas férias
por lá, como sempre fazia em anos anteriores.
Era uma rádio AM, na bela e próspera Campo Bom.
Lá conheci todos os locutores e demais funcionários que
faziam parte daquele time. Era uma ótima equipe de comunicadores, pessoas do
mais alto gabarito, cada um no seu estilo e característica, uma vez que a
programação era com jornalismo e entretenimento.
Conheci ali, Hélio Silva, Enon Cardoso, Nérico Munhoz,
Jonathan Munhoz e hoje, meu grande amigo, Delmar Flesch., além de outros que
hoje minha memória me trai.
Então, como meu pai ali estava trabalhando e eu de férias,
passava o dia todo lá com ele em suas tarefas profissionais, e fui aprendendo
coisas sobre o ramo, principalmente com meu amigo Delmar.
Esse era e é, um grande entendedor de gravação, montagem de
vinhetas, comerciais, lembrem-se de que estou no ano de 1980, onde a “coisa”
tais produções, eram feitas a “mão” de forma artesanal e bem longe das
facilidades de computadores e seus infinitos recursos.
Então meu primeiro contato como locutor, foi com o Delmar.
Nas horas de folga, ele, com a produção de comerciais prontos, a espera do meu
pai para grava-los, me permitia enquanto
isso, me incentivava, já sabendo de minha paixão pelo rádio, a faze-lo, usando
a minha voz. Sim, Delmar, produzia o comercial, com minha voz, com o mesmo
gabarito, competência e profissionalismo como se eu fosse um locutor de
verdade. Nós gravávamos o comercial, ele o produzia e colocava no estúdio, e
assim podíamos juntos ouvir o resultado final. Neste, ele me dizia: Olha aqui
ficou legal, aqui a gente poderia mudar, sabe, me transmitindo seu
conhecimento, compartilhando de sua sabedoria a um simples moleque de 15 anos
que era movido a sonhos...tão e simplesmente.
Lembro que um que ficou sensacional, e não por mim, mas pela
excelente produção do Delmar, foi um do “Moto consórcio Sinosserra”, no qual você
ganhava um capacete na adesão do mesmo e era para motos Yamaha RD 125 ou RD
130.
Foi um momento maravilhoso, em poder ouvir minha voz, numa
produção competente e talentosa, tendo ali, nas mãos dele, um cuidado todo
especial em produzir e tratar aquela “brincadeira” como uma coisa séria.
Mas, passados mais uns dias, meu interesse ia aumentando e
as experiências, mesmo que pequenas, se acumulando.
Foi então que na noite, Nérico Munhoz, tinha um programa de
muita audiência, intitulado “A Noite é Sua”. Programa de músicas românticas, em
que além das cartas enviadas pelas ouvintes, na maioria mulheres, que eram
lidas com sua voz “aveludada”, tinha as leituras de poesias e abraços de
ouvintes a ouvintes. Repito, lembrem se, estamos em 1980, tempos bons
infinitamente diferentes aos dias atuais.
Numa certa noite, fiz com o Nérico, a locução de seu
programa, imaginem, eu, 15 anos, com um jovem, ele deveria ter uns 20, 22 anos,
num programa de extraordinária audiência, tento a chance de ler cartas,
anunciar músicas... Nossa, era e foi um “grande momento”. E assim aconteceu,
naquela noite, junto com ele, dividimos o microfone, as falas, as leituras,
lembro que nem dormi direito tamanha minha emoção.
No outro dia, adivinhem? Ele ligou pra rádio, dizendo que não
poderia ir a noite, e que eu, poderia tomar o seu lugar.
Resumindo, durante a tarde toda me preparei, meu pai, claro,
era o gerente da rádio e tinha suas responsabilidades com os proprietários, anunciantes
etc, mas acabou dando esta confiança para eu apresentar.
E assim se fez...assim aconteceu...
Naquela noite esta eu ali, num dos programas de maior audiência
da rádio, apresentando o “A Noite é Sua”, lendo cartas, poesias, colocando músicas
no ar...
Tremi, suei, engasguei...
Mas não estava sozinho, o operador da noite, Jonatan Munhoz,
o Delmar e meu pai, não me deixaram sozinho e me deram força e muito me
incentivaram.
Foi uma noite especial, o primeiro passo. Dali adiante, vim
a trabalhar de verdade em rádio, 4 anos depois, com 20 anos, na Rádio Tropical
FM de Lajeado, essa minha primeira rádio como profissional.
Outro dia, conto como entrei, de como foi meu teste e de
como fui locutor mesmo “gago”, sim, sou gago, mas ai é que está o interessante
da coisa...
Foi assim meus amigos, minha primeira, e dizem que a
primeira a gente nunca esquece, experiência e participação como locutor de rádio.
Até a próxima.
(Ah sim, tenho até hoje a gravação deste programa, sim, está
guardado em meus arquivos, e confesso...ouvindo hoje é simplesmente um
HORROR)!!!
(Na foto eu uns meses depois, treinando, treinando e
treinando, como meu pai sempre dizia, ler, ler, ler e ler, e assim eram minhas
noites na garagem da nossa casa, ler, gravar e depois ouvir...).
Histórias do Rádio I.
Vou, na medida que me der na telha, compartilhar, para quem
quiser ler ou saber, das histórias que vivi, como locutor, ou simplesmente
tendo acompanhado meu pai, que igualmente foi locutor de rádio, e dos bons.
Rádio, é simplesmente apaixonante, todo o meio que envolve a
coisa.
Pena e infelizmente o “rádio romântico”, não existe mais,
bem como seus grandes nomes, locutores e comunicadores.
Hoje então, sem querer ser prolixo, como tudo começou.
Começou com meu pai, Ricardo Hoeper, que assim que saiu do
serviço militar na Base Aérea de Canoas, acabou vindo parar na Rádio Alto
Taquari de Estrela, sendo essa sua primeira estação de rádio em que trabalhou.
Nela, muitos e muitos anos mais tarde, vim, para minha
grande alegria e satisfação, vindo a trabalhar também, conhecendo, aprendendo
com grandes profissionais que até hoje, alguns, vale a pena manter a amizade, e
com certeza ser eternamente grato por tudo, pelo tempo em que fiquei neste
prefixo.
Depois da Alto Taquari, meu pai então, foi direto e sem
escalas para a Rádio Farroupilha em Porto Alegre , que era o que tinha de melhor em rádio,
nada a ver, com esse lixo que hoje ela se transformou e é.
Na época, os que hoje trabalham da Farroupilha, não
ganhariam emprego nem de porteiros, que dirá, falar em seu microfone
consagrado.
Muito bem, na Farroupilha, ele teve um programa de calouros,
e nesse, uma de suas “calouras” foi ninguém menos que Elis Regina. Sim, essa
mesmo. Foi caloura de seu programa, e ela, depois de seguir a carreira,
incentivada e muito pelo meu pai, voltou a Porto Alegre e na Farroupilha, deu
uma fotografia, dela, Elis, autografada ao meu velho, com além da dedicatória,
um agradecimento por tudo que ele fez por ela. (Sim, tenho até hoje esta foto,
foto essa que ele sempre tinha na carteira).
Minha mãe, “conhecia” meu pai, pelo “rádio”. Se mandou de
Ibirubá, e com minha bisavó, Olga, acabaram indo juntas até um dia em que el
apresentava seu programa de calouros.
Depois deste, ele em seu camarim, sim, eram os “artistas” da
época, recebeu a informação, de que uma moça, estava lá fora e queria
conhece-lo. Ele, que tinha várias fotos suas, tipo padrão, a assinou, e mandou
entregar a jovem moça e fã.
O cara voltou dizendo que ela, insistia para conhece-lo
pessoalmente, já que tinha vindo de tão longe.
Ele acabou então a recebendo em seu camarim, e assim conheceu
minha mãe.
Namoraram, e em meia dúzia de dias estavam casados...
Assim começa a “Histórias do Rádio” que antes de partir
quero deixar registrado a todos os amigos, e aos que passarem por este perfil
ou em meu blog.
(Não sou nem de perto tenho vocação pra escritor e nem é
esse meu intuito, a não ser e tão simplesmente, como numa mesa de bar, contar o
que sei, vivi e penso sobre a minha maior paixão nesta existência que é e
sempre será o Rádio).
Na foto, meu pai, na frente dos Estúdios da Rádio Alto Taquari de Estrela.
Câncer.
Não vou descobrir a América, até porque, se assim o fizesse,
colonizaria o, de maneira bem diferente, mas te pergunto: Já tomou tua dose de “câncer”
diária?
Sim, creio que tomamos nossa dose diária de câncer, claro
que nem sempre e nem todos, mas parei um dia pra pensar e “me” uso como cobaia
das coisas que digo ou escrevo, então vamos lá, falarei por mim.
Acredito sim, de forma muito convicta, que o câncer, nada
mais é, que doses homeopáticas que tomamos dele todos os dias.
Vamos pensar que estamos vivendo com alguém, esposa, marido,
que não amamos, e vivemos, continuamos essa relação pelos mais variados
motivos...ai temos uma dose de câncer...
Moramos onde odiamos voltar, abrir a porta e entrar.
Trabalhamos onde igualmente não queremos, mas nos obrigamos
pelas mais variadas razões...
Sim, como conta gotas, de forma homeopática, vamos
produzindo nosso “câncer particular”, cada um criando o seu, e como cada um de
nós temos uma resistência diferente em nossos corpos, a doença se manifesta de
forma, intensidade e momento diferente.
Pense nisso, pense na maneira em que vives, coloque na
balança o que é bom, te faz bem e o que é ruim. Na maioria, creio que mais pesa
o lado da balança das coisas que não nos fazem tão bem assim.
Porque então não mudamos?
Bom, ai, vendo por mim, não sei ao certo, não tenho tais
respostas. Já li por ai, e muitas vezes já me foi dito, de que viver não é fácil,
mas nada assim tão difícil e que na grande maioria, complicamos o fácil,
dificultamos o não tão difícil.
Então...
Então?
Ai depende da nossa vontade de viver, do que ainda queremos,
sonhamos, amamos ou simplesmente queremos chegar.
Se o Câncer vai ou não se manifestar?
Depende igualmente da sua dose diária...
Não abuse do conta gotas, ao persistirem os sintomas, você mesmo
deve ser consultado!
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Bom dia do Vovô...
Começando meu dia, na minha caminhada, passo na frente de um
“Lar de Idosos”, na minha época era outro nome, mas tudo bem, e reparo que no
grande pátio, um senhor, vovozinho, sentado sozinho num enorme banco, com sua
bengala ao lado...
Assim que meia um pouco me aproximei, ele abriu um enorme
sorriso e me abanou...
Minha reação foi imediata de retribuir ao aceno daquele
senhor, e olha que nem sempre nas primeiras horas da manhã, meu humor esta “regulado”...
Mas dei mais uns passos, e mais uma vez retribuí aquele
sorriso e aceno... Mais uns passos a frente, e dobro a esquina e assim não
tenho mais a visão nem dele e nem do “Lar”..
Ai um monte de pensamentos, questionamentos, invadiram a
minha cabeça, porquês sem respostas, mistura se sentimentos...reflexões...
No final, tudo me levava a mesma e quem sabe a única
resposta...o “amor”.
Sentimento esse que nos faz o maior e melhor bem possível,
como igualmente na mesma proporção, nos destrói...
Ih, iria longe nesta questão, mas voltando ao senhor e seu
sorriso... Sim, o amor...que quem sabe ela o tenha demais, mas os seus de menos
por ele..
(Aqui não estou julgando ninguém e nem sei dos motivos dele
ou de tantos outros estarem na mesma situação, mas pra mim uma única certeza: o
AMOR com certeza resolveria, ou falta ou ainda quem sabe e o que é mais triste,
será motivo de sofrimento daquele pobre senhor)...
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Dia dos Pais 2014...
Dia dos pais...
Nestes últimos 11 anos, me perguntei e pergunto sempre oque é isso? O que é ser Pai. Confesso que em determinados momentos e situações, creio que ainda em mim, não tenha caído a ficha de tal significado, sim o de ser pai.
Meu filho amado, e querido, temperamental é verdade, Pedro Filipe, por vezes penso que sei lá, pudesse ter tido a graça de ter um pai, melhor. Sei que este melhor, pode ser e interpretado de várias, várias e porque não, infinitas maneiras do que seria melhor, pior e “esse” melhor...
Sou uma pessoa, ai sim, de infinitos, variados e pecaminosos defeitos, mas no meio destes, existem alguns quem sabe, feitos sem a intenção mesmo de errar. Errei, erro, muito e muitas vezes, por ou ter o mundo em volta de meu umbigo e ego, e outras vezes, erro por crer, ser sempre melhor poupar aos outros de coisas, ou ações que deveria fazer e não as faço. Quero dizer que me permito muitas vezes não ser a mim mesmo, e quando não egoísta, poupar aos outros me colocando ao sacrifício de tal momento ou situação.
Nestes últimos 11 anos como pai, tentei ser um pai amoroso, mas me dou conta de que não tenho por vezes esse dom. Tentei ser um pai responsável, mas nem sempre a responsabilidade é meu lema. Tentei ser um pai de exemplos, mas exemplos bons em mim é um tanto complicado de se encontrar.
Mas então que pai seria eu?
Hoje quando meu filho me entregou o lindo e amado cartão do dia dos pais, cai num choro só, até um pouco o assustando. Na verdade é que nestes últimos dias, muitas coisas estão acontecendo comigo, meus sentimentos estão a flor da pele, estou com medos, dúvidas e acreditem, algumas certezas.
Mas me dei conta de que hoje, não tenho mais a opção de fazer o que acredito ser o que deveria ser feito, o que amaria fazer, hoje não depende mais só de mim. Acabei me dando conta de que o mundo gira, e não em volta de mim mesmo.
Este dia dos pais, será complicado pra mim, mas nem por isso, tentarei me omitir de ser o pai do meu filho. Combinamos que amanhã e domingo, passaremos juntos, a estrada será nossa via de comemoração e onde ela nos levará...não sei, ligaremos o carro, colocaremos um som e vamos ver até onde a gasolina irá nos levar...
Meu querido e amado filho, um dia, quem sabe, possas tentar me entender, que jamais me furtei das minhas responsabilidades contigo, mas que quando me olho no espelho, não me sito digno de ser um pai, teu pai.
Tu mereces o mundo meu querido, não na quantidade de bens materiais e imune as responsabilidades, nada disso, aprenderás de que nada neste mundo é fácil, e por mais agradecidos temos que ser pela vida, nem sempre ela é bela como nos filmes ou contos de fadas e aventuras que conheces das leituras e do Cartoon Network.
Não meu querido e amado filho, as vezes, ser pai é pesado demais, não que esteja me queixando, nada disso, mas ter um filho é para homens valentes e bravos, e nem sempre fui tão corajoso assim.
Me escreveste no cartão lindo, que sou um “Pai Nota 10”...quem me dera meu querido, quem me dera...fico feliz e por isso minha emoção, por ser assim visto por ti, por estes olhos lindos com fome de mundo.
Ser pai, existem “bastidores” e que nem sempre muitas coisas são reveladas...
Muitas e muitas coisas quem sabe ainda não pude te dar, mas acredite, que não quero, ainda desistir, de te entregar ao mundo feliz, com valores, direitos e sim, muitos deveres.
Não quero ainda desistir de ser um Pai nota 10, quem sabe um dia, se outra nota 10 me deres, possa eu aceitar e acreditar ser merecedor de tal pontuação querida.
Hoje meu amado filho, o dia foi muito especial, acredite, um dia quem sabe eu te conte, e por isso muita emoção com teu cartão.
Estará, assim como todos os outros, guardado, mas não somente na caixa de coisas especiais, mas no meu lado, ainda, mais puro e verdadeiro do meu coração.
Eu te amo, sempre amei muito antes de tu nascer, nisso meu anjo, podes ter toda certeza deste mundo...
Nestes últimos 11 anos, me perguntei e pergunto sempre oque é isso? O que é ser Pai. Confesso que em determinados momentos e situações, creio que ainda em mim, não tenha caído a ficha de tal significado, sim o de ser pai.
Meu filho amado, e querido, temperamental é verdade, Pedro Filipe, por vezes penso que sei lá, pudesse ter tido a graça de ter um pai, melhor. Sei que este melhor, pode ser e interpretado de várias, várias e porque não, infinitas maneiras do que seria melhor, pior e “esse” melhor...
Sou uma pessoa, ai sim, de infinitos, variados e pecaminosos defeitos, mas no meio destes, existem alguns quem sabe, feitos sem a intenção mesmo de errar. Errei, erro, muito e muitas vezes, por ou ter o mundo em volta de meu umbigo e ego, e outras vezes, erro por crer, ser sempre melhor poupar aos outros de coisas, ou ações que deveria fazer e não as faço. Quero dizer que me permito muitas vezes não ser a mim mesmo, e quando não egoísta, poupar aos outros me colocando ao sacrifício de tal momento ou situação.
Nestes últimos 11 anos como pai, tentei ser um pai amoroso, mas me dou conta de que não tenho por vezes esse dom. Tentei ser um pai responsável, mas nem sempre a responsabilidade é meu lema. Tentei ser um pai de exemplos, mas exemplos bons em mim é um tanto complicado de se encontrar.
Mas então que pai seria eu?
Hoje quando meu filho me entregou o lindo e amado cartão do dia dos pais, cai num choro só, até um pouco o assustando. Na verdade é que nestes últimos dias, muitas coisas estão acontecendo comigo, meus sentimentos estão a flor da pele, estou com medos, dúvidas e acreditem, algumas certezas.
Mas me dei conta de que hoje, não tenho mais a opção de fazer o que acredito ser o que deveria ser feito, o que amaria fazer, hoje não depende mais só de mim. Acabei me dando conta de que o mundo gira, e não em volta de mim mesmo.
Este dia dos pais, será complicado pra mim, mas nem por isso, tentarei me omitir de ser o pai do meu filho. Combinamos que amanhã e domingo, passaremos juntos, a estrada será nossa via de comemoração e onde ela nos levará...não sei, ligaremos o carro, colocaremos um som e vamos ver até onde a gasolina irá nos levar...
Meu querido e amado filho, um dia, quem sabe, possas tentar me entender, que jamais me furtei das minhas responsabilidades contigo, mas que quando me olho no espelho, não me sito digno de ser um pai, teu pai.
Tu mereces o mundo meu querido, não na quantidade de bens materiais e imune as responsabilidades, nada disso, aprenderás de que nada neste mundo é fácil, e por mais agradecidos temos que ser pela vida, nem sempre ela é bela como nos filmes ou contos de fadas e aventuras que conheces das leituras e do Cartoon Network.
Não meu querido e amado filho, as vezes, ser pai é pesado demais, não que esteja me queixando, nada disso, mas ter um filho é para homens valentes e bravos, e nem sempre fui tão corajoso assim.
Me escreveste no cartão lindo, que sou um “Pai Nota 10”...quem me dera meu querido, quem me dera...fico feliz e por isso minha emoção, por ser assim visto por ti, por estes olhos lindos com fome de mundo.
Ser pai, existem “bastidores” e que nem sempre muitas coisas são reveladas...
Muitas e muitas coisas quem sabe ainda não pude te dar, mas acredite, que não quero, ainda desistir, de te entregar ao mundo feliz, com valores, direitos e sim, muitos deveres.
Não quero ainda desistir de ser um Pai nota 10, quem sabe um dia, se outra nota 10 me deres, possa eu aceitar e acreditar ser merecedor de tal pontuação querida.
Hoje meu amado filho, o dia foi muito especial, acredite, um dia quem sabe eu te conte, e por isso muita emoção com teu cartão.
Estará, assim como todos os outros, guardado, mas não somente na caixa de coisas especiais, mas no meu lado, ainda, mais puro e verdadeiro do meu coração.
Eu te amo, sempre amei muito antes de tu nascer, nisso meu anjo, podes ter toda certeza deste mundo...
sábado, 31 de maio de 2014
JELB, Juventude Evangélica Luterana do Brasil, 89 anos.
Para minha surpresa, das boas, hoje no culto, sim, vou
semanalmente tentar limpar minha barra com o Todo Poderoso, afinal, muitas
foras minhas inquietudes em relação as coisas vividas aqui na terra, muitas
foram as noites em que tivemos nossos “pegas”, e uma única, que já contei aqui
no dia em que me atrevi a desafia-Lo, sempre que posso, vou a Igreja afim de
ouvir a Sua palavra, tentar receber o perdão de minha inúmeras e incontáveis
falhas, bem como, sim e sempre, agradecer por tantas coisas boas que recebi,
recebo quase que diariamente e agradeço sim, pelas coisas ruins, provações que
passei, momentos esses em que acreditava que Ele tinha me abandonado e largado
de mão. Pois hoje, vejo que justamente ao contrário, que em todos esses
momentos difíceis e pra lá de complicado, Ele sempre esteva do meu lado, e por
ser um homem de pouca fé, admito, era mais confortável justificar que as coisas
ruins eram pura e simplesmente merecimento meu e que sim Ele me abandonara.
Mas foi então que hoje, no culto, nossa Igreja, homenageia e
lembra de que a “Juventude”, JELB, completa neste, 31 de maio, 89 anos.
Nesta oportunidade, pude então buscar na minha memória e no
melhor lugar de meu coração, as lembranças vividas em quase 15 anos em que
participei, ativamente, semanalmente, sem perder e falta a um único sábado,
nossos encontros de jovens, junto de nosso Pastor Lotário Sander, que hoje com certeza viva na Glória do
Senhor, lembrar de que ali, vivi, sem dúvida nenhuma, os melhores e mais
felizes anos da minha vida!
Sim, ali, éramos uma verdadeira família, vivíamos numa
harmonia que aliviava meu coração jovem, cheios das mais variadas dúvidas e
incertezas sobre tudo, futuro, certo e errado, relacionamentos, fé, vícios e saber
caminhar pelo melhor e menos dolorosa caminho da vida.
Nosso Pastor Lotário, foi quem sabe meu melhor amigo que
tive até hoje, foi quem muitas e muitas noites e madrugadas a dentro, mostrava
me o caminho, de quem em sempre seria fácil, tentações se fariam presentes
nesta caminhada, tinha nele a entrega de minha vida, minhas aflições, segredos,
duvidas, amarguras, tristeza, e sim, alegrias com ele igualmente eram
compartilhadas.
Vi dois de seus três filhos, nascerem e acreditem, eu, sim eu, por muitos anos fui
babá de seus filhos, quando ela e sua esposa Claudia tinham compromissos em que
as crianças não poderiam ir, eu estava lá, de babá, e além de sempre confiarem
essa importante tarefa, hoje como pai sei de como é essa responsabilidade,
lembro me do primeiro dia, em que fiz esse papel de babá, cheguei com uma “vara”
que tinha quadras antes, arrancado de uma árvore, e que ele e sua esposa caíram
na risada e tive o sinal “verde” de poder usar. Sei que poderia mesmo usa-la e
teria o respaldo dele, mas nunca precisei usar mais nada além de uma palavra um
pouco mais “forte” se o assunto era o “hora” de ir dormir.
Fui igualmente Papai Noel por muitos anos desta querida
família e Papai Noel na Igreja também.
Mas desviei um pouco do assunto, porque era necessário,
destacar a importância, do meu Pastor nesta minha caminhada e aceitação como
jovem, na Juventude Luterana.
Voltando a Juventude então, sim, foram meus melhores e mais
queridos anos de minha vida, fiz amizades duradouras e que se mantém até hoje,
pessoas queridas que guardo em meu coração, as tenho como mais que simples
amigos, e os tenho como irmão que pude e tive o privilégio de poder escolher ou
adotar.
Na mesma época, pude me apaixonar pela primeira, vez, sentir
a grandiosidade deste forte e importante sentimento de amor. Pude depois de
muitos anos em que deixei a Juventude, ver na prática os “perigos” e armadilhas
da vida, que foram me ensinadas e compartilhadas neste maravilhoso tempo. Podem
acreditar que foram de fundamental importância quando por um período de minha
vida, me afastei da Igreja, de Deus, e acreditava que tudo era conversa pra boi
dormir. Neste mesmo período, veio comentos com drogas, com a banalização da
vida, de princípios, do corpo, de sentimentos.
Tive então depois deste longo período, mais uma vez a
oportunidade de poder voltar a Igreja, um Pastor, agora me referindo ao Pastor
Paulo Jung, que de braços abertos em acolheu.
Mas tudo na vida tem um princípio, e no que se refere a
isso, se hoje estou na Igreja, se comemoro os 89 anos da uma “Juventude”, é
porque meus avós, Victor e Sylvia me trouxeram e guaram a Igreja, do contrário,
sei lá por onde hoje estaria. Esse sempre digo em todas as oportunidades que
tenho e posso, que foi com absoluta
certeza o maior e melhor presente que pude receber de meus saudosos avós.
Mas o culto ainda reservava uma grata e emocionante
surpresa, que foi ao final deste, todos juntos, podermos cantar o “Hino da
Juventude Luterana”, hino este que cantava numa mistura de alegria e tristeza,
já que o cantávamos no encerramento de nossos encontros de todos os sábados.
Hoje ao final, pude cantar, ainda lembrava-me de cor o
saudoso e emblemático hino, que era foi e sempre será, o hino de quem sabe a
minha salvação e que isso, esta vivencia toda, possa deixar de legado ao meu
filho.
Ha alguns anos, fui chamado pela Juventude atual, para
passar uma sábado na companhia deles e tentar transmitir, fazer quem sabe um
paralelo, do ontem e o do hoje, foi bem legal.
Juventude Luterana, forte em santa união...
Sim, foi sem dúvida os melhores e mais felizes anos de minha
vida. Me emocionei, embaixo deste cara carrancudo, existe sim, um cara que até
chora quando lembro das cosias boas e daquilo, daquele que um dia fui, cheio de
planos e sonhos de poder viver ainda tudo o planejado, neste mundão de Deus.
Bom sábado a todos, luterano ou não, jovens ou não tão
jovens...todos amigos, virtuais ou não, mas que tiraram um tempinho pra ler
esse momento tão especial vivido por este que vos fala...(escreve) kkkk
terça-feira, 20 de maio de 2014
Mulheres...
Ela estava ali, na minha frente, linda como sempre...
Seus cabelos exalavam aquele cheirinho que sempre me remetia
a momentos íntimos entre nos dóis...
Seus olhos, lindos como sempre, faziam meu coração disparar,
amava me ver refletido neles a cada novo encontro...
Então me aproximei, com uma única rosa nas mãos, sem
espinhos, sabia ser essa sua flor preferida, ainda mais, foi uma flor como essa
que dei em nosso primeiro encontro...
- Oi, Júlia, tudo bem? Estás simplesmente linda, divina,
como uma pintura feita pelo mais talentoso dos artistas.
Ela simplesmente não me respondeu...permaneceu imóvel, como
se estivesse diante de um estranho...
- Júlia meu amor, o que aconteceu? Por favor, me conte, não
me deixe assim, sabes que podes sempre contar comigo, sabes que sou teu amor...
Ela continuava imóvel, não havia dito até então uma única
palavra, vi que o brilho do seus olhos iam aos poucos diminuindo e já não me
via refletido neles a cada novo piscar, eles estavam com pequenas lágrimas
começando a vertes de cada um deles...
Aquilo acabava comigo...
- Meu amor, minha Júlia querida, existe alguma coisa que
posso fazer? Por favor, sabes que pode e poderás sempre contar comigo...
Ela permaneceu ali, na minha frente, sem ao menos os braços
estender a que pudesse lhe oferecer meu abraço e assim quem sabe, confortá-la
de alguma maneira...
Insisti mais um pouco, e tudo parecia não fazer sentido,
afinal, quando a liguei, minutos antes de que estaria logo ali para aquele
passeio, ela estava animada, feliz, e nosso jantar estava de pé, afinal, era
nosso sexto mês de namoro...
Ela, com um olhar de despedida, foi fechando a porta ne
minha cara, sentia uma tristeza enorme nela, e mais confuso estava eu sem ao
menos entender o que se passava.
- Tchau Ronaldo, adeus...
- Tchau Ronaldo? Como assim Júlia???
- Tchau...
Sai dali sem entender absolutamente nada, entrei no carro e
fui até um bar, beber alguma coisa, sem entender nada e quem sabem com isso,
cada vez menos as mulheres...
Não convencido, mandei uma mensagem via celular, dizendo que
a entenderia se estivesse passando por um momento de dificuldade ou quem sabe
alguma coisa mais íntima a estivesse incomodando.
Não demorou muito, “plim”, recebi uma mensagem em meu
celular:
“ Menos mal que terminamos assim, seria bem pior se fosse
daqui mais um tempo, melhor sofrer agora do que depois, mais intimidades,
coisas vivenciadas juntos e porque não, sem envolver mais pessoas amigas e
familiares. Achei que tu fosse diferente, mas...vi que quase todos os homens
são de verdade iguais. Não me queira mal e me deixe em paz. Amanda”
A Copa do Mundo é Nossa!!!
Sim, a COPA DO MUNDO É NOSSA SIM, porque “QUIZEMO”!
Brasileiras e brasileiros, creio que estas manifestações,
estão em parte, sendo dirigidas ao alvo errado, no caso que quero destacar é a
FIFA.
Muito já li em posts, fotos montagens, além dos mais
variados comentários, sendo, agora, a grande maioria da população CONTRA a COPA
DO MUNDO.
Quero deixar aqui bem claro que sim, EU sou e sempre fui
contra a realização deste evento em solo tupiniquim, aliás, quem me conhece de
verdade, agora falo de amigos mais chegados, de carne e osso, sabem que NÃO
TORÇO PRO BRAZIL VARONIL, desde 1974, quando ainda morava em Porto Alegre, e
tinha lá meus 10 anos de idade. Não torço e nunca torci, desde que me conheço
por gente, pelos mais variados motivos que agora não vem ao caso, não é este o
ponto.
O que quero dizer, aproveitando as poucas pessoas que tiram
o tempo pra ler as bobagens que aqui escrevo, é que o “alvo” está, nestes
protestos errado.
Sim, na minha, nada válida, opinião, a FIFA não tem naca que
ver com essa Copa em nosso território, pois pelo que me lembro, o então
presidente da República desta inhaca, foi lá, encheu o saco de tudo e de todos,
afim de que a FIFA trouxesse pra cá a realização do evento em 2014. Sim, foi
lá, mendigou, prometeu mundos e fundos e concordou em TODAS exigências “fifísticas”
que vem junto com o “pacote” Copa do Mundo!
Quero crer, porque, os poucos neurônios que me restam, uso
pra pensar, que TODOS os países e seus organizadores,
SABEM de como a FIFA funciona, de e o que tem que ser feito, ruas regras devem
estas bem EXPLÍCITAS sem letras miúdas.
Ah sim, vou até aquele bafafá, hipócrita e demagogo, sobra a
tal “lei da bebida alcoólica” ser revogada durante a Copa, SIM, as pessoas,
políticos principalmente, sabiam que DEVERIA ser LIBERADA a venda de cerveja
nos estádios, ponto final. Depois, veem ai, políticos as pencas, gritar aos
microfones sobre esta “absurdo” e arbitrariedade FIFA, sobre ser “MAIOR” que
leis brazucas etc, blá blá blá. Ora bolas, vamos combinar, que 99% sim é a
FAVOR de venda de bebidas em estádios, vamos parar com essa conversinha mole,
desculpinha pra porteiro de boate na madrugada, sim, lá no fundo, a grande
maioria é CONTRA Tal proibição, visto que hoje a diferença é que já ENTRAM nos
estádios emborrachados e bêbados, seja nas cervejas que TODAS as excursões
levam dentro dos ônibus, ou na venda a milhão de cervejas nos bares e budegas,
e ambulantes em torno do estádio, estão me poupem deste nhem nhem nhem de boco
moko.
Se os tais políticos fosse assim, ferrenhos contra a venda
de bebida alcoólica em estádios, porque em suas cidades, não proíbem a venda em
postos de gasolina, lojas de conveniências, vou facilitar, nem precisam proibir
a venda e sim o consumo quando dentro do espaço dos referidos postos?
Sabem porque? Simples, resposta, porque NÃO querem, afinal é
bem mais fácil gritar sobre um problema de “longe” onde SABEM que NADA podem
fazer apenas gritar e tentar assim se promoverem, do que, de fato, e com os
poderem que tenham, FAZER algo a respeito em SUAS cidades de origem, vereadores
por exemplo.
Bueno, sim, sou contra a copa, sempre fui, mas não critico a
FIFA, e sim ao ex presidente, que sim, ELE que trouxe o evento pomposo pra cá,
evento este, que o General João Figueiredo, já a muito tempo antes, com bem
mais inteligência e patriotismo, disse em alto e bom som, NÃO! ( E tem gente
que não gosta de generais, falando bobagens e de que vivíamos numa ditadura, me
poupem né? Menos...bem menos...”
O que quero então desta Copa? O de sempre, que o Brazil,
PERCA, odeio o povo feliz, verde a amarelo cantando e comemorando como um bando
de debilóides, em comerciais, “motivacionais”, um mais ridículo e de mau gosto
que o outro. Que além de perdermos, desejo, sem violência é claro, que os turistas
levem a PIOR imagem deste país, que insiste em ser uma nação que nunca e nem
jamais será digna de ser tratada como de primeiro mundo. Que seja um festival
de fiascos, desde a abertura, transporte, organização, aeroportos, comunicação,
telefonia, hotéis, e que vejam tudo de ruim que sim aqui existe, e que o
encerramento seja mais um fiascão pra o mundo ver, e que assim quem sabe, a
organização dos JOGOS OLÍMPICOS, tenha tempo de mudar do Rio de Janeiro, a qualquer
outro país deste mundo, mas pra longe, bem longe desta aqui, que só não merece,
mas como nunce teve as mínimas condições de receber tal evento.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Verdadeiramente NÃO somos todos iguais.
.
Sempre fui um saudosista, vivendo muitas vezes mais no
passado, do que no presente e sem prestar muita atenção no futuro que se
aproxima, seja ele a médio ou longo prazo.
Mas dias desses, busquei na lembrança os meus bons tempos de
escola, sabe, daquela turma mais querida, da turma em que juntos, aprendemos a
ler, escrever, a aprender as primeiras regras básicas da vida, ver de que o
mundo não seria apenas dentro das quatro paredes de nossas casas.
Era o início de um novo mundo, com novas pessoas,
conhecimentos, aprendizados, e com isso, novas e muitas “primeiras” amizades.
Lembro com carinho da primeira vez em que meu coração bateu
de forma mais rápida, diferente, na troca de olhares com aquela colega linda no
lado oposto da sala de aula.
Lembro, e sinto o cheio até hoje, das “merendas” que minha
querida mãe mandava dentro daquela merendeira do “Super Pateta” azul que eu
tinha.
Lembro-me do dia do “Bar” que era onde a gente vez que
outra, tínhamos 1 Cruzeiro, para poder gastar no Bar da escola e poder comer
aquele sonho com Pepsi.
Pois então, movido por esta saudade, saudosismo, e uma
vontade enorme de saber de como estariam todos aqueles colegas de escola, fui
atrás de seus nomes, indo a duas escolas em que estudei e que me traziam os
melhores e mais saudosos momentos de minha infância e vida escolar.
Me apresentei na secretaria da escola, explicando a responsável,
esse meu interesse de reencontrar meus antigos e queridos colegas, usando como
ferramentas as facilidades hoje da internet, Facebook, Google etc...
Como sempre, me
pediram alguns dias para procurar nos arquivos da escola a lista de chamada com
o nome da galera.
No dia combinado, lá estava eu, eufórico, feliz, cheio de
esperanças e quase não me continha de tanta vontade de começar logo a minha
busca por cada um deles, meninos e meninas.
Sentei-me diante de meu computador e comecei primeiro pelos
mais “amigos”, não que a vontade de ver e saber de todos não estivesse ali
comigo, mas todos nós temos pessoas que mais combinam com a gente, que quem
sabe tivemos vividos coisas mais especiais e compartilhado de momentos de maior
afinidade.
As meninas, sabia de que teria dificuldade, uma vez que
muitas delas, poderiam hoje estarem casadas e com isso, o nome não bateria com
a da chamada que possuía em mãos, mas mesmo assim, dava um “tempero” a mais na
busca, afinal, gosto de certos desafios.
Acreditem, achei um montão de colegas, uns mudaram quase
nada, muito pouco, outros, meninos principalmente, a calvície, hahaha, se fez
presente e pegou de vez.
Estava já, com um texto no word, escrito, afinal, seria
muita gente para escrever, na medida em que os ia encontrando...aquilo estava
sendo maravilhoso demais, principalmente os que não tinham suas fotos “bloqueadas”. Podia ver e ter uma temperatura de como
estavam vivendo, de como poderia ser suas vidas, rotina, em que trabalhavam,
onde moravam, casados? Filhos? Gremistas ou Colorados...
Então era chegada a hora, pra mim mais esperada, o de enviar
as mensagens carinhosamente escritas e adaptadas, sim a cada um deles, tentando
buscar na lembrança, fatos ou mementos vividos e divididos com cada um deles.
Click...a todos que encontrei, a mensagem foi enviada...
Restava-me então, tão somente aguardar o retorno delas e
assim poder, mesmo que num primeiro momentos e de forma virtual, poder dar
aquele abraço cheio de saudades e de alegria...
Queridos amigos, acreditem, isso fazem quase 6 meses que fiz
e enviei...
Sabem quantos me responderam?
NENHUM!!!
Sim, simplesmente NENHUMA dessas pessoas me respondeu,
homens, mulheres, ninguém...
Ai, trouxe pra mim uma reflexão...
De que realmente NÃO somos iguais , de que nem sempre
sentimos ou temos os mesmos sentimentos pelas coisas, sejam essas as mais
comuns ou as mais complexas e variadas. De que por mais que insista em querer
resgatar coisas ou momentos passados, esses não existem mais, ficaram lá, na
memória, essa guardada de forma diferente dentro de cada um de nós.
Se eu fiquei triste ou chateado? Sim, mas juro que com
NENHUMA dessas pessoas, e sim apenas comigo mesmo, porque assim, mais uma vez
tive a certeza de que estou cada vez mais só.
Perdemos a Copa.
Sim, perdemos a Copa mesmo antes de começar.
Ok, acredito que a grande maioria, assim como eu, não queria
a Copa, mas vamos então tentar entender esta “derrota”.
Uma vez que o Brasil, foi até lá, e mendigou a FIFA ser sede
da Copa, o povo sem ser consultado, ficou vendo de longe a escolha cabendo na nós
sediarmos tal evento.
Vamos então tentar assimilar esta escolha. Como todos já
sabemos, dos mais ricos aos mais humildes e menos instruídos, sabíamos de
antemão que serviria este evento, a encher as burras de dinheiro os mais
diversos níveis das mais variadas pessoas. Empreiteiras iriam faturar a mil, em
sua super faturação, obras sem licitação, políticos comendo bola, enfim, todos
nós sabemos que seria assim, e até ai, nenhuma novidade.
Mas o que mais me deixa indignado, é que, nem com a Copa, então,
nos posta a fórceps, o Brasil, terá os “benefícios” que este evento, deixa,
assim dizem, por onde passa.
Sim, teremos a Copa, foi inevitável, mas NÃO teremos, e
PERDEREMOS a oportunidade de ter Hospitais com melhores condições, Aeroportos
mais modernos e funcionais, Obras
viárias, estradas, acessos, infra estruturas, telefonia,...tudo..enfim...PERDEMOS,
o Brasil, mesmo antes de entrar em Capo, sai como o maior derrotado desta Copa,
infelizmente...mas não dá nada não, o Caneco é Nosso...”Todo o Mundo tenta, mas
só o BRASIL é PENTA...
Quem criou esta criança, que a embale...eu não, quem me conhece
sabe, NÃO torço pro Brasil desde 1974!
Em tempo...vamos combinar, um mascote chamado "Fuleco" e uma Bola Chamada "Brazuca", não podem dar certo...
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