O ano é 1982, o Colégio, João Batista de Mello, o Mellinho...
Eu então com 18 anos, queria pelo menos terminar o segundo grau, sim terminei com 19, para poder servir o exército, que seria em 1983, com pelo menos isso terminado.
Oitava série, eu e mais um grande e querido amigo, na mesma situação que eu, uma vez que juntos saímos do Castelinho pelo fato de terem nos colocado no turno da tarde pela idade avançada, recorremos então a boa vontade da Dona Erina, Diretora e ela nos deu um voto de confiança, dizendo que não queria confusão no seu colégio, mas pelas nossas carinhas, tinha um pressentimento de que a gente poderia ser meio devagar em estudar, mas éramos gente boa.
Feita matrícula, logo no primeiro dia de aula, chegamos no colégio em abril, fomos direto na sala de aula e ocupamos as duas últimas classes no fundão.
Ouvimos o sinal e nada de gente dentro da sala de aula, até que uma professora botou a cabeça pra dentro da sala e perguntou:
- Vocês são os dois alunos novos?
- Sim, respondemos...
- Bom, fiquem sabendo que terão que ir lá pra fora, porque aqui fazemos fila antes de entrar na sala de aula...
Lá fomos nós, sob os olhares de todo mundo, dois marmanjões, cabeludos, indo pra fila, e nem foi preciso fazer força para escutar o zum zum zum entre a galera.
Na fila, entramos na sala e os dois colegas ocupantes das classes que nos adonamos, sentiram que não teria diálogo, sim, usamos de nosso tamanho e idade pra chegar chegando, uma vez que eu por dois meses, era mais velho que meu colega.
Depois também fui eleito presidente da sala e só saia com "seguranças", mas essa é outra história...
Muito bem, lá pelas tantas, num trabalho de língua portuguesa, divididos em grupos de 4 pessoas, rea uma espécie de fazer um teatro/diálogo entre os quatro, usando o texto que ela nos deu, para aplicar concordâncias verbais, e coisas to tipo.
No nosso grupo, era uma conversa entre 4 amigos e um deles de chamava "Mafra", e ai que embolou o meio de campo.
Naquelas frescuras que ninguém sabe o porque, todos nós queríamos ser o Mafra.
Ficamos quase todos tempo, sem prestar atenção no texto, no que teríamos que apresentar e sem chegar a um acordo sobre quem seria os demais, ou quem seria o tal Mafra.
Passado tempo a professora chama nosso grupo:
Respondi, pois é prôfe, ainda não chegamos a um consenso... Não quis saber, era nossa vez e assim fomos..
Comecem ela disse!
-Vai..
- Vai tu...
- Eu não...vai tu...
- É tu, vai...
- Não, eu sou o Mafra!
- Não, o Mafra sou eu...
- Não eu...
- Não eu sou o Mafra...
E a professora...
- Então Ricardo, vai sair ou não...
- Pois é Prôfe, temos um impasse aqui...
- Vai tu...
- Não, vai tu...
- Tu ai, vai...
- Eu não, eu sou o Mafra...
- Não o Mafra sou eu....
Disse pra Professora...
- Olha, não vai rolar, o Mafra fudeu tudo...
Bom, ela respondeu...ok...sem problemas... nota um pra casa um de vocês, não dou zero, pelo fato de virem até aqui na frente...
Bom, ok, um ta legal, mas pelo menos eu sou o Mafra!
- Eu sou o Mafra...
- Não, sou eu...
- Nunca eu sou o Mafra....
Eu então com 18 anos, queria pelo menos terminar o segundo grau, sim terminei com 19, para poder servir o exército, que seria em 1983, com pelo menos isso terminado.
Oitava série, eu e mais um grande e querido amigo, na mesma situação que eu, uma vez que juntos saímos do Castelinho pelo fato de terem nos colocado no turno da tarde pela idade avançada, recorremos então a boa vontade da Dona Erina, Diretora e ela nos deu um voto de confiança, dizendo que não queria confusão no seu colégio, mas pelas nossas carinhas, tinha um pressentimento de que a gente poderia ser meio devagar em estudar, mas éramos gente boa.
Feita matrícula, logo no primeiro dia de aula, chegamos no colégio em abril, fomos direto na sala de aula e ocupamos as duas últimas classes no fundão.
Ouvimos o sinal e nada de gente dentro da sala de aula, até que uma professora botou a cabeça pra dentro da sala e perguntou:
- Vocês são os dois alunos novos?
- Sim, respondemos...
- Bom, fiquem sabendo que terão que ir lá pra fora, porque aqui fazemos fila antes de entrar na sala de aula...
Lá fomos nós, sob os olhares de todo mundo, dois marmanjões, cabeludos, indo pra fila, e nem foi preciso fazer força para escutar o zum zum zum entre a galera.
Na fila, entramos na sala e os dois colegas ocupantes das classes que nos adonamos, sentiram que não teria diálogo, sim, usamos de nosso tamanho e idade pra chegar chegando, uma vez que eu por dois meses, era mais velho que meu colega.
Depois também fui eleito presidente da sala e só saia com "seguranças", mas essa é outra história...
Muito bem, lá pelas tantas, num trabalho de língua portuguesa, divididos em grupos de 4 pessoas, rea uma espécie de fazer um teatro/diálogo entre os quatro, usando o texto que ela nos deu, para aplicar concordâncias verbais, e coisas to tipo.
No nosso grupo, era uma conversa entre 4 amigos e um deles de chamava "Mafra", e ai que embolou o meio de campo.
Naquelas frescuras que ninguém sabe o porque, todos nós queríamos ser o Mafra.
Ficamos quase todos tempo, sem prestar atenção no texto, no que teríamos que apresentar e sem chegar a um acordo sobre quem seria os demais, ou quem seria o tal Mafra.
Passado tempo a professora chama nosso grupo:
Respondi, pois é prôfe, ainda não chegamos a um consenso... Não quis saber, era nossa vez e assim fomos..
Comecem ela disse!
-Vai..
- Vai tu...
- Eu não...vai tu...
- É tu, vai...
- Não, eu sou o Mafra!
- Não, o Mafra sou eu...
- Não eu...
- Não eu sou o Mafra...
E a professora...
- Então Ricardo, vai sair ou não...
- Pois é Prôfe, temos um impasse aqui...
- Vai tu...
- Não, vai tu...
- Tu ai, vai...
- Eu não, eu sou o Mafra...
- Não o Mafra sou eu....
Disse pra Professora...
- Olha, não vai rolar, o Mafra fudeu tudo...
Bom, ela respondeu...ok...sem problemas... nota um pra casa um de vocês, não dou zero, pelo fato de virem até aqui na frente...
Bom, ok, um ta legal, mas pelo menos eu sou o Mafra!
- Eu sou o Mafra...
- Não, sou eu...
- Nunca eu sou o Mafra....
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