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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Quem é o Mafra?





O ano é 1982, o Colégio, João Batista de Mello, o Mellinho...
Eu então com 18 anos, queria pelo menos terminar o segundo grau, sim terminei com 19, para poder servir o exército, que seria em 1983, com pelo menos isso terminado.
Oitava série, eu e mais um grande e querido amigo, na mesma situação que eu, uma vez que juntos saímos do Castelinho pelo fato de terem nos colocado no turno da tarde pela idade avançada, recorremos então a boa vontade da Dona Erina, Diretora e ela nos deu um voto de confiança, dizendo que não queria confusão no seu colégio, mas pelas nossas carinhas, tinha um pressentimento de que a gente poderia ser meio devagar em estudar, mas éramos gente boa.
Feita matrícula, logo no primeiro dia de aula, chegamos no colégio em abril, fomos direto na sala de aula e ocupamos as duas últimas classes no fundão.
Ouvimos o sinal e nada de gente dentro da sala de aula, até que uma professora botou a cabeça pra dentro da sala e perguntou:
- Vocês são os dois alunos novos?
- Sim, respondemos...
- Bom, fiquem sabendo que terão que ir lá pra fora, porque aqui fazemos fila antes de entrar na sala de aula...
Lá fomos nós, sob os olhares de todo mundo, dois marmanjões, cabeludos, indo pra fila, e nem foi preciso fazer força para escutar o zum zum zum entre a galera.
Na fila, entramos na sala e os dois colegas ocupantes das classes que nos adonamos, sentiram que não teria diálogo, sim, usamos de nosso tamanho e idade pra chegar chegando, uma vez que eu por dois meses, era mais velho que meu colega.
Depois também fui eleito presidente da sala e só saia com "seguranças", mas essa é outra história...
Muito bem, lá pelas tantas, num trabalho de língua portuguesa, divididos em grupos de 4 pessoas, rea uma espécie de fazer um teatro/diálogo entre os quatro, usando o texto que ela nos deu, para aplicar concordâncias verbais, e coisas to tipo.
No nosso grupo, era uma conversa entre 4 amigos e um deles de chamava "Mafra", e ai que embolou o meio de campo.
Naquelas frescuras que ninguém sabe o porque, todos nós queríamos ser o Mafra.
Ficamos quase todos tempo, sem prestar atenção no texto, no que teríamos que apresentar e sem chegar a um acordo sobre quem seria os demais, ou quem seria o tal Mafra.
Passado tempo a professora chama nosso grupo:
Respondi, pois é prôfe, ainda não chegamos a um consenso... Não quis saber, era nossa vez e assim fomos..
Comecem ela disse!
-Vai..
- Vai tu...
- Eu não...vai tu...
- É tu, vai...
- Não, eu sou o Mafra!
- Não, o Mafra sou eu...
- Não eu...
- Não eu sou o Mafra...
E a professora...
- Então Ricardo, vai sair ou não...
- Pois é Prôfe, temos um impasse aqui...
- Vai tu...
- Não, vai tu...
- Tu ai, vai...
- Eu não, eu sou o Mafra...
- Não o Mafra sou eu....
Disse pra Professora...
- Olha, não vai rolar, o Mafra fudeu tudo...
Bom, ela respondeu...ok...sem problemas... nota um pra casa um de vocês, não dou zero, pelo fato de virem até aqui na frente...
Bom, ok, um ta legal, mas pelo menos eu sou o Mafra!
- Eu sou o Mafra...
- Não, sou eu...
- Nunca eu sou o Mafra....

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Óculos...



Ela era uma menina de personalidade forte, amava ver seu jeitinho diferente e único, pois o que a diferenciava de todas as outras, era o par de óculos que sempre cobriam seus pequenos olhos verdes que pareciam como duas gotas de um mar verde de tantos sonhos de marinheiros.
Admirava essa menina, porque estamos falando de quase quarenta anos atrás, onde, os óculos, não eram assim tão badalados como hoje, não existiam variedades de cores e modelos, eram o básico preto e muitas vezes pesados, e por assim, marcavam seu nariz angelical, que completava com meus pequenos lábios o rosto de menina que invadia meus sonhos.
Lindo era ver quando os tirava para limpar, já notaram que quando conhecemos alguma pessoa que está sempre de óculos, quando os tiram, parecem ser outra pessoa completamente diferente?
Pois então, ela sem eles, parecia outra menina, mas não seria ela de verdade sem eles.
Também ao limpa-los, sua testa franzia, de forma meiga como que além do esforço em tentar ler o que estava escrito no quadro negro, percebia que sua audição tornara-se assim mais perceptiva aos acontecimentos em seu redor...outra vez colocados, mais uma vez aqueles olhos pareciam ter muito mais vontade de ver os pequenos detalhes do mundo, perceber as pequenas coisas, que para muitos com certeza passariam despercebidos, pois pela facilidade de enxergar, quem sabe, assim como eu, não damos o valor devido a esse dom maravilhoso, e de certa forma por ter demais, deixamos passas as pequenas coisas, que hoje constato, são infinitamente maravilhosas.
Na educação física, observar que nos esportes precisar ajeitá-los mais seguidamente pelo suor que insistia em correr pelo rosto, dava igualmente um charme a mais.
Ela, nunca gostou de usar seus óculos, era a única menina da turma, e acredito que isso pudesse ser incômodo para alguém tão jovem.
O fim do ano chegou, as férias chegaram e o novo ano recomeçou, não estava mais com nossa turma.
Muitos anos se passaram, a reencontrei e não usava mais seu par de óculos, fez cirurgia, hoje em métodos bem mais avançados seja na oftalmologia, ou se ainda quisesse, infinitas variedades de cores e modelos para tal.
Cresceu, mudou, tirou...estava feliz, via no espelho outra imagem refletida de uma mulher, e quem sabe, como cada um de nós trás sonhos que ninguém tem o direito de julgar ou questionar, esse fosse um daqueles grandes, sendo assim, me restaria comemorar com ela e ser feliz como ela feliz estava.
O engraçado é que conheci outra mulher, essa nunca usou óculos, e sempre nas vezes que a vi, estava com seu rosto totalmente exposto, mostrando assim a beleza de suas pequenas sardas e demais detalhes de um rosto que me enfeitiçava.
Passados alguns anos, voltei a ver essa mulher, hoje usando óculos, que diferentemente da minha ex colega, hoje é por necessidade, sim, os anos passam para todos nós, mas o que é incrível nisso tudo, é que mais uma vez o par de óculos fez dessa, mais uma vez a mulher única, mostram por debaixo de modernos e coloridos óculos, olhos lindos que parecem querer ver a vida por outro ângulo, veem com olhos de uma mulher mais madura, mais experiente, mostram sim, pequenas rugas que nem por isso são apaixonantes.
Dois pares de óculos, tão distante e tão próximos... duas mulheres, duas vaidades em momentos distintos, duas maneiras diferentes, antes e hoje, de verem o mundo, duas lembranças...mas que nem por isso, menos lindos e belos rostos de cada uma delas...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Mudança do tempo...



No meu tempo de colégio, o que me causava o maior frisson, era mandar aquele bilhetinho, muitas vezes sabe-se lá com quantos erros de português e concordâncias, para aquela menina que invadia meus mais profundos e desejados sonhos, que me faziam tremer ao trocar um olhar, ou ainda, ai sim, poder trocar algumas palavras sobre os mais bobos e incompreendidos assuntos.
Na verdade, quando a encontrava, mesmo sem entender absolutamente nada, buscava sabe-se lá onde em minha cabeça, qualquer tipo de informação afim de não perder a oportunidade de continuar atraente a conversa e que assim, por consequência, ela quisesse outro dia quem sabe, a continuação do assunto não acabado.
Se ela me contasse que gostava "disso", ah, tenham certeza que igualmente gostava, se ela detestasse "aquilo" tinha em mim outra pessoa que igualmente detestasse...
Era uma época muito legal, nossos desejos se restringiam ao ser notado, o saber que de alguma forma em algum momento do dia, quem sabe, ela pudesse se pegar pensando em mim.
Outras formas de contatos, que sempre gostei demais de fazer, era sem ela ver, na hora do "recreio" ou deixar um bilhetinho dentro de seus cadernos ou livros, ou deixar alguma coisinha escrita numa página qualquer dos mesmos.
Não foram poucas as vezes em que abri meus cadernos na esperança de uma resposta, mas confesso que nem sempre essas respostas vieram.
Até entendo, afinal, os tempos eram outros, as meninas mais recatadas e nós ainda meninos, quem sabe muitas vezes para elas, ainda infantis demais e poderiam pensar que corriam o risco de estarem nas conversas entre os demais meninos da turma...
Foram bons tempos...
Hoje ai está o Fecebook. Parei ontem na beira da praia, entre admirar uma onda e outra de um mar lindo que me presenteava com sua beleza e cor, do que e de como seria aquela época nos dias de hoje e cheguei a algumas conclusões definitivas...
A primeira claro, seria o "aceitar" minha solicitação de amizade. Claro que não significa nada, como recentemente li um posto sobre o "manual de instruções" do FB.
Mas já seria um grande passo dado...
Depois acordar pela manhã e ver que ela tinha "curtido" um post meu postado tarde da noite antes de dormir...nossa...começar o dia assim, se arrumar e ir pra escola seria o combustível e inspiração ideal de querer logo chegar a sala de aula...
Poder admirar uma fotografia sua, seria outra oportunidade única desse amor ou admiração platônica... Poder saber dela o que pudesse estar fazendo nos finais de semana longe do dia a dia escolar, nossa, que maravilha... ah sim, neste caso, poderia correr o risco de ver que pudesse estar feliz com outra pessoa... ahhh sim, alias, verdade, e se ela curtisse mais as coisas, post, fotos daquele outro menino da mesma sala de aula, ou pior, de outra turma, e pior ainda!!! da turma da séria a frente da nossa? Sabe? Aquele cara um pouco mais velho???!!! Ahhh não, seria cruel demais pra mim....kkk
Pois é, mas vamos voltar a pensar de forma um pouquinho mais positiva... tive curtidas de comentários e fotos, nesses comentários observações dela a respeito do assunto em questão...
Mas quero crer, de verdade que o que seria o supra sumo da felicidade, é estar conectado,ou abrir meu FB e ver que recebi uma mensagem "in box" e adivinha de quem seria?
Sim, os tempos podem ser outros, as pessoas também, as maneiras de nos comunicarmos igualmente...mas uma coisa quem sabe jamais tenha mudado:
A emoção de cada novo momento de quem nos faça, tremer, sonhar, e mesmo que a distância, amar. 
Amor dizem não ter idade, que bom, pois aos 51, por muitas vezes me penso ou fora de moda ou que o expresso, o trem, para viajar viver e sentir esse sentimento tenha passado e perdi o embarque...

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Amor pela vitrine.



Sempre a vi pela vitrine da loja de onde trabalhava, e todos os dias, mudava meu caminho de volta pra casa apenas para te ver.
Durante muitos anos, minha imaginação vinha desde de a curiosidade de como seria tia voz até de quem sabe, como seria o toque das tuas mão, teu cheiro teu calor...
Assim, o dia completo era depois de passar pela loja e te ver.
Um dia criei coragem e resolvi entrar, tremia como um adolescente antes de pegar na mão da mulher amada dos tempos de escola.
Na verdade torcia para não ser atendido por ela, queria simplesmente poder vê-la mais de parto.
Tive sorte, ela não me atendeu, mas nossos olhares nunca antes tinham se cruzado tão próximos.
Assim que esses se cruzaram ambos baixamos a cabeça.
Fiquei feliz, afinal, comprei o que não precisava, mas valeu cada centavo gasto, pela simples oportunidade de ter te visto tão próxima de mim.
Mais um dia amanheceu, trabalhei, passei o dia, e passei na frente da loja onde trabalhava, não estava mais lá.
No dias seguintes igualmente não.
Muitos anos se passaram, segui minha vida, e quero crer que ela tenha seguido a dela.
Um dia, num domingo de sol, caminhando pela rua, ouvi uma voz conhecida, me virei, era ela, nossos olhares se cruzaram, e mais uma vez ambos baixamos a cabeça. Continuava linda como na primeira vez atrás da vitrine, todos esses anos a transformaram numa mulher muito mais linda, formas agora de uma mulher madura onde os anos a moldaram para ser feliz.
De longe vi que ela continuou a caminhar, não olhou para trás, e pela primeira vez, fixei o olhar até ela simplesmente sumir por entre as pessoas naquele domingo que não era mais como um outro qualquer.

Aquela música.



Naquela noite a música que tocava era exatamente a que sempre ouvia e me imaginava nós dois juntos podermos dançar cada minuto dela. Nunca me permiti dançar com outra que não fosse tu, e nem sei se um dia poderei te ter em meus braços no ritmo da mesma.
Dizem que a música não pode parar, as noites continuarão com a lua e as estrelas, e tantos casais, com ou sem amor continuarão a dançar a música que sempre sonhei ter sido feita apenas para nós dois...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O Amor e o Tempo.



No primeiro dia de aula, na primeira série, busquei o amor da menina mais pura, de cabelo bonito, arrumadinho, quase sempre segurado por uma tiara bonita, com detalhes em pequenas flores, onde sua aparência, não era assim a maior prioridade, para que combine com a pureza que trazia dentro de mim, com sonhos de uma família como manda o figurino, casinha de cerca branca, jardim florido, árvores que dariam a sombra de nossa casa, para que no gramado pudéssemos sentar e conversar, ver nossos filhos brincarem, e juntos esperamos a noite que viria em forma de uma meia lua e estrelas dos mais variados tamanhos e brilhos.
O anos se passaram e esse amor não veio...
Depois veio a adolescência, mudou meu corpo, apareceram outros desejos e igualmente olhares em busca da mulher amada.
A aparência nessa época, começava a contar de uma maneira totalmente diferente da época infantil. A mulher que o coração buscava, e claro que com outros sentidos e sentimentos, tinha quer ser sim bonita, de curvas que seduzem, que provocavam nossos mais diversos sentidos, emocionais e carnais.
A mulher amada, deveria ser conquistada como que no reino animal, onde além de chamar atenção da mulher amada, teríamos que nos superar e nos fazer mais fortes e viris entre os demais homens do grupo escolar.
Os anos mais uma vez se passaram, ela veio, mas não ficou. Entre diferentes objetivos de cada um de nós, veio a falta de um caminhar junto, na mesma direção, aquela lá do início, de juntos construirmos a casinha de cerquinha branca, de árvores e gramado verde.
Veio então a vida profissional, com ela a independência financeira, facilidades que antes não tínhamos, como carro, casa individual, o que sempre fazia falta na época anterior.
Igualmente com tamanha mudança, a mulher que busquei era diferente.
Teria que ser bonita, claro, mas que seu charme fosse o suficiente, sua capacidade de sedução, fazer me seduzir pelos objetivos de onde gostaria de chegar na vida profissional e pessoal.
A aparência dessa busca, mais uma vez mudou. Suas curvas não precisariam ser assim tão sensuais e sedutoras, afinal, igualmente eu não tinha mais a velha forma de um jovem de 20 anos. 
Algumas tentativas, momentos legais, algumas afinidades.
Mas, mais uma vez a mulher dos sonhos lá de cima, da casinha de cerquinha branca, gramado e árvores verdes, não apareceu...
Hoje, 51 anos...sentado a beira da praia...
Me perguntei algumas vezes onde será que pudesse estar aquela menina, de alma pura, de inocência e pureza dentro do coração, de cabelos presos com uma tiara de pequenas flores pudesse estar...
No reflexo da água do mar, constatei que aquele menino que tanto procurou por alguém não existe mais.
Não traz mais dentro de ti tamanha pureza, não tem mais o brilho do olhar com olhos que veem em tudo o novo, que a cada novo dia, buscam traçar um futuro, um futuro não de muitas conquistas, e bens financeiros, mas pequenas e felizes como a casinha de cerquinha branca, árvores e gramado verde, filhos correndo entre a sombra, a todos juntos a espera do vir da lua e das estrelas para nos abençoar ao estarmos vivos todos juntos por mais um dia.
Mas, me permiti a imaginar de como ela, aquela menina pudesse ser hoje para que pudesse a reconhecê-la...
Fechei os olhos e a vi, ali, linda como sempre foi...
Não tem mais um rosto perfeito, pequenas rugas que traz mostram de como venceu cada desafio de sua vida, mostram de que os venceu um por um. 
Traz filhos de outro casamento, quem sabe, viveu com alguém que a fez feliz e prematuramente a deixou, e que sim, merece recomeçar...
Ou quem sabe, cada um seguiu seu destino novos caminhos porque ele não seria o companheiro para viver embaixo da sombra da casinha de cerquinha branca...
Seu corpo não é mais o de uma menina, uma moça, uma jovem, e sim traz consigo um corpo de mulher, de forma simplesmente feminina, que assim como o meu, mostram que os anos passaram e que vale verdadeiramente o que somos. Nossa beleza se reflete neste momento em outras coisas, a sensualidade da experiência, da cabeça madura, de inversões de "prioridades", onde o de antes, hoje tanto faz ou melhor, nada mais tem assim de tão importante, porque a vida nos mostrou que tantas e infinitas outras coisas são muitos mais bonitas e significantes...
A mulher que hoje procuro quem sabe de tão diferente pode ser por incrível que pareça, a mesma, exatamente, a mesma do meu primeiro dia de aula...
Que traga dentro de si a pureza de um recomeçar, de uma parceria, de buscar no romantismo, no simples caminhar de mãos dadas o prazer do coração, da alma e do corpo...
Que olhe para mim e veja que não tenho mais a aparência que um dia tive, que igualmente minha potencia como homem já não é mais a que um dia foi.
Quem sabe a pequena tiara, segure seus cabelos curtos e que insistem em cair no rosto no caminhar a beira da praia.
Quem sabe a casinha de cerquinha branca, seja a casa que hoje, juntos, cada um com sua história, possamos construir juntos, longe de tantas coisas e correrias que a vida nos obrigaria a fazer e nessa loucura, quem sabe mesmo nos amando, poderíamos ter rompido não por falta de amor, mas pelas armadilhas do mundo consumista.
Sim, ao abrir os olhos, vi que hoje quem sabe, busque a mesma menina de 40 anos atrás...
Sei que és linda, mesmo que te olhes no espelho e não encontres mais a menina, mulher que fostes um dia.
És linda pelo que és, passou, viveu e superou.
A mulher da casinha de cerquinha branca, que hoje busco e sei que existe, quero que hoje caminhe comigo, viaje sem rumo, sem pressa de chegar ou voltar conhecendo juntos novos lugares, que tenhamos o mesmo gosto musical, que me surpreenda com um prato que seja sua especialidade, que eu possa te surpreender com o que ainda não conheces de mim, e que o que falte em ti eu possa te completar e o que ainda não tenhas vivido, posso te fazer viver...