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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Qual o valor de uma amizade?



Quanto vale uma amizade?
A quem você chama de amigo?
Entendes o significado disso? Desta espécie de “união”?
Ou quem sabe, falamos amigos, quando na verdade queremos dizer que são nossos “conhecidos”?
Um fato dias atrás me fez parar pra pensar o passo de amigo e conhecido, suas diferenças na verdade e de como usamos amigo, de forma equivocada e errada, isso, na minha opinião da coisa.
Um “amigo” trocou uma amizade de muitos anos, amizade? Será? Bom, trocou esta amizade, de encontros semanais para um churrasco, cervejinha, colocar as fofocas em dia e dar ótimas rizadas por um pequeno “metro” de área útil de seu estabelecimento comercial.
Sim, por UM metro acaba se uma amizade de muitos anos.
Quanto vale uma amizade? Qual o valor que você dá a ela? As suas?
Costumo dizer, e ter como princípio em  minha vida, que amizade deveria ser para sempre, claro as pessoas que considero amigo. Claro que do decorrer de uma vida, existem diferenças, desentendimentos, brigas...
Mas sempre deixei meu orgulho de lado, e olha que não é pequeno, de lado, quando vejo que errei com um amigo, (aqui deixando claro de que me refiro a amigo e não conhecido), já colocando a cada um no seu devido lugar.
Muitas vezes me pego perguntando, se realmente todos nós temos um preço! Sim, um preço pelo qual vendemos nossa alma, nosso casamento, nossa lealdade,  opiniões, integridade, honestidade, caráter...
No caso do meu amigo, a amizade deles, um deles é verdade, chegou ao seu preço, quando o “custo” do metro foi maios que mais de 20 anos de amizade. Pena, tão pouco, tão barato...
Nos meus amigos, raros é verdade, os quais chamo  verdadeiramente de amigos, penso em estar mantendo essa amizade em dia, leal e sempre verdadeira. Com o passar dos anos, nossas experiências e visão mais ampla da coisa, por consequência, “recolocamos” antigos “amigos” numa classificação de “conhecidos”. É verdade que “promovemos” tantos outros a “amigos”, o que é de certa forma, muito bom.
Costumo ser leal aos meus amigos, mesmo que em determinados momentos, os tenha dito coisas duras que não eram as que eles quisessem ouvir, mas sempre fui assim, direto e seco, curto e grosso. Já arrumei inimizades por ser assim, meu pai sempre me aconselhava, de que eu deveria ser mais “político” maleável e mais temperado em minhas colocações, isso em todos os sentidos. Várias foram as oportunidades em que conversávamos a respeito disso, e sempre tinha de mim a mesma resposta:
- Não adianta pai, não consigo ser diferente, dizer o que não sinto, o que não acredito e o que defendo e creio, sei que o custo disso muitas vezes é caro, mas melhor ser assim, porque eu consigo assim, estar em paz comigo mesmo.

Não é fácil, num mundo tão agitado e individualista, hoje existir a quem podemos chamar de amigo, mas acreditem, que nada mais confortável e maravilhoso, do que um verdadeiro abraço de um AMIGO.

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