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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Vivo gago na Vivo!
Bom Dia galera! Bueno, antes de sair, quero mais uma vez compartilhar com os amigos o que me aconteceu ontem a noite, que já postei, via celular, mas agora quero dividir com mais calma.
Meus amigos, sabem que sou gago, e que principalmente no telefone, sou 3x mais gago. Nunca tive problema nenhum com isso, sempre levei na boa, pq minha personalidade, sem modéstia, se superava este particular. Hoje, dou rizadas quando conto coisas que me aconteceram pelos anos, seja nos tempos de colégio, namoro, rádio minha gagueira como companhia.
Mas ontem a noite, juro que até agora não sei o que senti, e sinto, porque fui pego totalmente se surpresa, e olha que sempre tento estar um passo a frente. Liguei na madrugada, pelos fato de ter em meu celular, uma "mensagem de voz" que odeio por três motivos: Não sei e não quero aprender como se faz pra ouvir, não pedi e fica aparecendo aquele sinalzinho no visor do celular e como bom virginiano, aquilo me deixa desconcentrado, me deixa perturbado, não gosto de coisas que não deveriam estar em determinados lugares.
Muito bem liguei pra Vivo e a moça:
- Boa Noite?
- Boa Noite.
- Com quem estou falando?
Ai, trancou, não conseguia dizer meu nome, depois de alguns segundos, comacei a "patinar" kkkk um Ricardo.
Ele começou a cair na gargalhada e disse;
- Nossa, esqueceu o próprio nome?
- Não, gaguejando, respondi que era gago.
- Qua qua qua qua... Serio??? qua qua qua...
Ai entra meu segundo estágio de minha gagueira, que somado a quando estou irritado, literalmente não sai nem som e nem palavra nenhuma...
Quanto mais ela falava alo, alo alo...mais não conseguia falar...
- Em que posso te ajudar?
Recomposto e concentrado, pedi o que queria que fosse feito com o fim de minha caixa postal. Ai, ela muito gentil ainda me disse que em minha linha tinha mais um "penduricalhos" que igualmente pedi que fossem tirados de minha linha.
Ao final, pediu que desse uma nota pelo atendimento, que foi a seguinte: (Isso que ela ainda me disse: Moço peço gentilmente que fique na linha e avalie meu atendimento pq é importante pra mim. E assim fiz, quando perguntando se minhas exigências foram atendidas, respondi que sim, e dei 10 pela minha solicitação. Na seguinte pergunta sobre o atendimento de quem me atendeu, dei nota 7.
Depois de desligar o telefone, e assim como até agora, juro, não sei o que senti ontem, ou melhor hoje de madrugada. Deitado na cama, não sabia ser se estava brabo, com raiva, indignado, surpreso, incrédulo, não sei... Como disse, nunca tive neuras com isso mas não gosto de ser pego de surpresa, deve ter sido isso o que mais me incomodou kkkkk
Bom, vamos em frente, gago dias mais dias menos, mas sempre tentando me fazer entender hahahahaha.
Boa tarde galera!!!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O Valdir era Negão?
Durante minha vida escolar, tive alguns colegas negros e hoje quero falar sobre quem sabe o que mais tive, tivemos, contato e por mais tempo, que foi o nosso colega, Valdir.
De um tempo pra cá, não sei se só no Brasil ou no mundo todo, no meu ponto de vista, algumas coisas estão ou equivocadas ou mel intencionadas mesmo.
Valdir era um cara de família humilde, assim como tantos outros colegas, no tempo em que estudei em colégio estadual, que de imediato fazia parte da nossa turma. Jogava um bolão no futebol fato esse que sempre na hora de escolhermos os times pra jogar, ele era um dos preferidos e sempre escolhido por primeiro.
Mais tarde, fora da escola, montei, sim eu montei, um time de futebol de salão, lembro até hoje que as cores eram, azul e preto, e que os distintivos foram os da associação da empresa da minha família.
Valdir não tinha condições de comprar a camiseta e calção, e os demais jogadores não se importaram nenhum pouco em dar um pouco mais afim de esse pudesse ser usado no uniforme do Valdir. Mas até então, em nenhum momento, o sentimento de "pena" estava presente em qualquer um de nós, apenas a parceria e amizade em prol de alguém estivesse com um pouco mais dificuldade do que nós.
Valdir sempre foi caladão, mas nunca nos deixava sem resposta, sem um bom dia e nunca deixamos o Valdir de fora de qualquer coisa por ser negro.
Olha que estou me referindo aos anos 75, 76, 77...muito antes de toda essa rapidez de informação e facilidade de informações.
Valdir era Valdir, nosso colega, nosso parceiro e estava na mesma sala de aula de todos, então era da NOSSA turma.
Hoje, juro que não sei o que se passa com o mundo, com as pessoas, e me refiro agora especificamente em relação aos negros. Puxa vida, porque todo um nhé nhé nhém, em cima deles?
Tenho uma opinião muito própria sobre isso e outros assuntos parecidos que só pode ser ou coisa de alguém que estava afim mesmo de avacalhar a coisa, e usa meios camuflados e perversos de fazer a coisa ou não deixar no esquecimento, acirrando a lembrança de antigas discriminações que ocorreram sei lá a quantos séculos passados. Só pode! Porque Valdir era o Valdir, eu o Ricardo, o Mauro o Mauro, o André o André, o Aldo o Aldo, a Carla a Carla, a Adriana a Adriana, a Cláudia a Cláudia e assim por diante.
Um dia, na aula de educação física, o uniforme era: camiseta branca, calção preto, meias pretas e tênis preto. Valdir foi sem meia, e o professor na hora de conferir o uniforme, vê se pode, hoje um professor tenta fazer isso apanha do aluno pobrezinho, na hora que viu que Valdir estava sem meia tentou fazer uma brincadeira:
- Sei meia Valdir? Bom, também não precisa né?
Isso mexeu com toda a classe, repito, por uma questão apenas de RESPEITO, não pela cor de sua pele, e sim todos nós não gostamos da brincadeira pela condição FINANCEIRA de que Valdir e sua família estavam passando e não saímos em defesa dele por ele ser negro, ele por sua cor não precisa, não devia e não deve nada a quem quer que seja, muito menos nós da mesma classe e escola. Não, em nenhum momento passou nossa defesa em favor dele por "lutarmos contra o racismo", nada, absolutamente nada disso, e podem perguntar a qualquer um de nossa turma que lembre deste fato.
Pode ser, quem sabe, que na época, trazíamos de casa, pequenas coisas a mais em nossas "pastas" de aula, como educação, respeito, vergonha na cara, honestidade, caráter...sabe, coisa que nossos avós e pais nos passavam desde crianças.
Ninguém precisava aprender na escola de que todos somos iguais, todos somos da mesma cor, e que todos temos sim os mesmos direitos, até então em sala de aula éramos todos iguais, isso era nos passado não de forma "teórica", posta no quadro negro, como matéria, apenas e tão simplesmente nas atitudes e maneira de conviver em grupo. Não se precisava tocar nesta tecla, isso vinha de casa, isso estava em cada um de nós.
Hoje, quanto mais se fala neste assunto, mais parece que as coisas tomam outro rumo, pelos mais variados motivos que agora não to afim de escrever, porque seria longo demais. Alguém por acaso acha, que não tivemos colegas gays??? Sim, tivemos, e como no caso do Valdir, era igualmente nosso colega, claro que assim como ele era bem mais reservado, igualmente não tocávamos nos assunto, sexo na época era bem mais complicado de se falar abertamente, mas em nenhum momento fora deixado de lado em qualquer atividade ou proporção de amizade como no caso do Valdir.
Já disse aqui e vou repetir: Quanto mais este Serginho Groissman, falar em bulling, mais esta merda vai tomar conta das escola e acirrar ânimos e rivalidades. Eu que sempre fui gago, acha que não brincaram comigo? me deram apelidos? Ric Ric Pedalada??? Morri? Matei? Roubei? Fugi? Meus colegas gordinhos, Baleia fora D'Agua, Rolha de Poço... apelidos que não vingaram, porque em determinado momento quem os deu, ou caiu na real da piada sem graça e pior, não vingou, a turma não levou adiante e a vida segui em frente pra todo mundo.
Numa sala de aula assim como no exército, as coisas tomam seus rumos ao natural, o grupo se encarrega de arrumar as coisas, não precisamo de escolas, governos, Ongs porcaria nenhuma que nos diga de como devemos ser educados, respeitosos e ter bem formada na mente de que todos somos iguai pra tudo. Não temos como ser divididos sejam em cotas, reservas, preferencias...nada! Já sabíamos disso no jardim da infância, e hoje parece que todos que citei, devem tratar as pessoas como debil mentais e imbecis!
Não quero e não preciso de governo nenhum pra me dizer o que é certo ou errado, isso trouxe de casa, do berço, não me tratem como um idiota. No caso da palmada, nunca precisei dar no meu filho, mas acham que não daria se fosse preciso? Ora, não teria governo nenhum neste mundo e nem em outro que entraria na MINHA casa e me dissesse de como deveria educar o meu filho!!! Era só o que me faltaria nesta vida, um governo porco e corrupto tentar educar, a não ser a sua maneira, meu filho.
Não sou o dono da verdade, mas quero crer que sei os motivos e os porquês de tudos essas coisas, e campanhas a favor de negros, gays etc...mas isso seria para um outro dia, hoje apenas me lembrei de como vivo, vivemos, muitos amigos e eu, em relação ao Valdir e tantos outros colegas negros, assim como o Antônio, que fui gamado na irma dele e a Maria Conceição, a Ceição, que até hoje guardo sua alegria sempre naqueles dentes brancos lindos, num sorriso contagiante nossa querida e verdadeira amizade.
Quanto ao Valdir, vi ele a uns 15 dias, esta completamente igual, sem um fio de cabelo branco, uma ruga na pele, dentes brancos que chagam a brilhar. Ainda calado, conseguimos bater um rápido papo na calçada e ele o que mais me deixou "indignado", sem um quilinho a mais!!!! O saco!!!! kkkk
Juro, durante toda minha vida não tinha percebido que o Valdir era "negão", ele era e sempre foi apenas meu colega Valdir.
Em tempo, Valdir nunca precisou de ninguém e de nenhum de nós para o "defender", pelos simples fato de que nada o diferenciava de qualquer um de nós!!!
terça-feira, 13 de novembro de 2012
A Luz do Porto Seguro...
Sempre quando saía de casa, minha mãe deixava sempre a luz da sacada ligada, isso sempre foi assim sem a gente nunca ter conversado sobre este assunto.
Hoje, pensando e lembrando sobre isso, creio que no fundo a intenção dela, era de como num farol para marinheiros e seus navios, saberem ao ver a luz iluminando na noite escura, o caminho de volta.
Mas vou além. Acredito que tanto no farol dos marinheiros, como na simples luz deixada ligada na sacada de casa, existe um "além mais", sutil, mas que com toda certeza, entendida, mais profundamente no subconsciente, de marinheiros e meu, de que a luz, significa além de nos guiar na escuridão, a certeza de que ali é nosso porto seguro, nosso esteio, nosso amparo seja nas dificuldades do mar ou em qualquer dificuldade que um de nós, pudéssemos estar passando nas noites longe de casa.
Hoje, pensando e lembrando sobre isso, creio que no fundo a intenção dela, era de como num farol para marinheiros e seus navios, saberem ao ver a luz iluminando na noite escura, o caminho de volta.
Mas vou além. Acredito que tanto no farol dos marinheiros, como na simples luz deixada ligada na sacada de casa, existe um "além mais", sutil, mas que com toda certeza, entendida, mais profundamente no subconsciente, de marinheiros e meu, de que a luz, significa além de nos guiar na escuridão, a certeza de que ali é nosso porto seguro, nosso esteio, nosso amparo seja nas dificuldades do mar ou em qualquer dificuldade que um de nós, pudéssemos estar passando nas noites longe de casa.
Quando voltava, e via de longe a única luz acesa no prédio em que morava, na noite escura, sabia que estava perto, que ali encontraria sempre a porta aberta, e sempre o amor e carinho de mãe, a maneira dela, com certeza.
Ali nunca seria abandonado, por pior que fosse a escuridão da noite, por pior que fosse a tempestade, por mais difícil que pudesse ser o caminho de volta, aquela luz significava que ali que eu deveria voltar sempre.
Isso por muitos e muitos anos aconteceu na nossa casa enquanto minha mãe estava viva.
Lembro que quando ela se foi, na primeira noite em que voltava pra casa, aquela luz estava apagada... Não tinha mais aquele porto seguro em minhas "navegações", e por isso, a dor de mais uma etapa da vida, que teria então que aprender, e de que estava ao mar por minha conta, sozinho. Claro que tenho tios, primos, irmãos maravilhosos, mas aquela luz, brilhante e única de centenas de madrugadas, não estava mais ali, o porto seguro estava vazio, e cabe agora a navegar com muito mais cuidado e responsabilidade.
Navegar é preciso, já dizia o ditado, mas que a luz do farol aos navegantes faz falta, isso faz...
Não sei ao certo, por onde ainda irei navegar, mas quem sabe um dia veja a luz de um novo farol, capaz de atrair esse velho marinheiro e quem sabe junto desta luz em mais uma noite escura, poder encontrar a paz...
Boa Noite a todos os marinheiros e marinheiras que navegam por mares bravos ou mais calmos, mas que tenham sempre a paixão por uma maravilhosa aventura em alto mar....
Ali nunca seria abandonado, por pior que fosse a escuridão da noite, por pior que fosse a tempestade, por mais difícil que pudesse ser o caminho de volta, aquela luz significava que ali que eu deveria voltar sempre.
Isso por muitos e muitos anos aconteceu na nossa casa enquanto minha mãe estava viva.
Lembro que quando ela se foi, na primeira noite em que voltava pra casa, aquela luz estava apagada... Não tinha mais aquele porto seguro em minhas "navegações", e por isso, a dor de mais uma etapa da vida, que teria então que aprender, e de que estava ao mar por minha conta, sozinho. Claro que tenho tios, primos, irmãos maravilhosos, mas aquela luz, brilhante e única de centenas de madrugadas, não estava mais ali, o porto seguro estava vazio, e cabe agora a navegar com muito mais cuidado e responsabilidade.
Navegar é preciso, já dizia o ditado, mas que a luz do farol aos navegantes faz falta, isso faz...
Não sei ao certo, por onde ainda irei navegar, mas quem sabe um dia veja a luz de um novo farol, capaz de atrair esse velho marinheiro e quem sabe junto desta luz em mais uma noite escura, poder encontrar a paz...
Boa Noite a todos os marinheiros e marinheiras que navegam por mares bravos ou mais calmos, mas que tenham sempre a paixão por uma maravilhosa aventura em alto mar....
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Segredos de computador.
Tenho em meu computador, segredos não revelados, e que muitas vezes me da arrepios, kkkk, de imaginar: E se eu morresse hoje? Como ficaria se alguém entrasse no meu computador???
Por isso, mesmo que foi de brincadeira, já conversei sobre esse assunto com meu irmão, de que ele devia entrar na minha casa e destruir, se dó e sem piedade meu computador. Quebrar tudo e pra garantir botar fogo do demônio...não deixar bits sobre bits....
Não seria apen
Por isso, mesmo que foi de brincadeira, já conversei sobre esse assunto com meu irmão, de que ele devia entrar na minha casa e destruir, se dó e sem piedade meu computador. Quebrar tudo e pra garantir botar fogo do demônio...não deixar bits sobre bits....
Não seria apen
as pelos segredos em sim, é que quem sabe muitos deles não seriam entendidos, ou pior, entendidos de outra forma, de outra maneira. Muitos não passariam de brincadeiras. mas como explicar depois de morto? Pode alguém me dizer:
- Ah mas as pessoas te conhecendo, saberiam que isso é e aquilo não é!!!
Aham, sei, e por acaso alguém me conhece de verdade? Vocês estão cetos disso??? Posso perguntar????
Não, melhor mesmo seria não correr o risco de estar ali, sendo velado, com meu uniforme de Star Trek, disso não abro mão, e pessoas iram ao meu velório só pra ver o cara daquele montão de segredos hahahaha, não prefiro pelo menos no sepultamento e cremação, ser lembrando como o "Ricardo conhecido"!
Pode alguém falar o seguinte:
- Ah, eu não tenho segredos, minha vida é um livro aberto... Aham, duvido, ninguém é livre de segredos e de um lado escondido nas 24 horas do dia e nos 365 dias do ano. Me refiro a segredos dos mais simples e bobinhos aos mais complicados, mais sombrios, mais ocultos, sabe, tipo caixa preta!
Mas o pior é que muitos destes segredos, poderiam ser mal interpretados, não entendidos, não se sabendo ao certo do que realmente se tratava tal descoberta dentro do computador do falecido.
Dentro de todos esses segredos, com certeza, penso eu, não seria deixado em nenhum momento de ser quem sou, nada disso, será? kkk, não sério, continuaria sendo o pai do meu filho, irmão dos meus irmãos, filho dos meus pais e por ai vai.
Mas de todos os segredos no meu computador, pelo menos um deles é legal. Um deles estampa minha tela sempre que o coloco a funcionar. Está ali, lindo e maravilhoso, meu maior e mais bonito segredo, esse sim levarei junto comigo, este em especial não me importaria de ser revelado ao mundo, a tudo e a todos. Esse é uma das coisas mais lindas e felizes que me aconteceram na vida.
Segredos, sejam eles de quem forem revelados ou não, acima de tudo devem ser respeitados e preservados. Nossa passagem por esta vida, assim como deve ter sido em outras, não é apenas ao acaso, sem significado nenhum sem motivo que não seja exatamente programado e assim escrito.
Tenho sim, alguns segredos, uns mais, outros menos obscuros, mas de todos esse é sem divida o que mai ilumina a minha vida, de certo modo faz entender minha passagem por esta vida. Este segredo não se tornou segredo porque resolvi, pronto, tornar isso um segredo. Isso me foi revelado, me foi apresentando e por consequência dada a grata, linda e maravilhosa oportunidade de poder aprender seu significado, sua intensidade na minha vida e me mostrar que estava errado quando julgava certas coisas, pessoas e sentimentos de acordo com meu estado de espírito.
Meu maior segredo, o mais bonito, o mais impostante e significativo, esta aqui, bem na minha frente, na tela do meu computador, e todos os dias em que ainda viver, terei pelo menos mais uma vez a oportunidade de poder ver, lembrar, sonhar e agradecer de pelo menos ter descoberto ele, senão tarde de mais, pelo menos ter tido a chance única na vida de me sentir mais próximo a quem realmente eu deveria ter sido e ser.
Segredos...o que seriam na nós sem poder tê-los...
Guarde bem o seu...
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- Ah mas as pessoas te conhecendo, saberiam que isso é e aquilo não é!!!
Aham, sei, e por acaso alguém me conhece de verdade? Vocês estão cetos disso??? Posso perguntar????
Não, melhor mesmo seria não correr o risco de estar ali, sendo velado, com meu uniforme de Star Trek, disso não abro mão, e pessoas iram ao meu velório só pra ver o cara daquele montão de segredos hahahaha, não prefiro pelo menos no sepultamento e cremação, ser lembrando como o "Ricardo conhecido"!
Pode alguém falar o seguinte:
- Ah, eu não tenho segredos, minha vida é um livro aberto... Aham, duvido, ninguém é livre de segredos e de um lado escondido nas 24 horas do dia e nos 365 dias do ano. Me refiro a segredos dos mais simples e bobinhos aos mais complicados, mais sombrios, mais ocultos, sabe, tipo caixa preta!
Mas o pior é que muitos destes segredos, poderiam ser mal interpretados, não entendidos, não se sabendo ao certo do que realmente se tratava tal descoberta dentro do computador do falecido.
Dentro de todos esses segredos, com certeza, penso eu, não seria deixado em nenhum momento de ser quem sou, nada disso, será? kkk, não sério, continuaria sendo o pai do meu filho, irmão dos meus irmãos, filho dos meus pais e por ai vai.
Mas de todos os segredos no meu computador, pelo menos um deles é legal. Um deles estampa minha tela sempre que o coloco a funcionar. Está ali, lindo e maravilhoso, meu maior e mais bonito segredo, esse sim levarei junto comigo, este em especial não me importaria de ser revelado ao mundo, a tudo e a todos. Esse é uma das coisas mais lindas e felizes que me aconteceram na vida.
Segredos, sejam eles de quem forem revelados ou não, acima de tudo devem ser respeitados e preservados. Nossa passagem por esta vida, assim como deve ter sido em outras, não é apenas ao acaso, sem significado nenhum sem motivo que não seja exatamente programado e assim escrito.
Tenho sim, alguns segredos, uns mais, outros menos obscuros, mas de todos esse é sem divida o que mai ilumina a minha vida, de certo modo faz entender minha passagem por esta vida. Este segredo não se tornou segredo porque resolvi, pronto, tornar isso um segredo. Isso me foi revelado, me foi apresentando e por consequência dada a grata, linda e maravilhosa oportunidade de poder aprender seu significado, sua intensidade na minha vida e me mostrar que estava errado quando julgava certas coisas, pessoas e sentimentos de acordo com meu estado de espírito.
Meu maior segredo, o mais bonito, o mais impostante e significativo, esta aqui, bem na minha frente, na tela do meu computador, e todos os dias em que ainda viver, terei pelo menos mais uma vez a oportunidade de poder ver, lembrar, sonhar e agradecer de pelo menos ter descoberto ele, senão tarde de mais, pelo menos ter tido a chance única na vida de me sentir mais próximo a quem realmente eu deveria ter sido e ser.
Segredos...o que seriam na nós sem poder tê-los...
Guarde bem o seu...
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Minha primeira vez na Zona...
Mal e mal com 30 anos no lombo, na época morava e POA e vinha nas sextas a Lajeado, numa dessas vindas teve um encontro com amigos de longa data já previamente combinado de que a noite seria uma criança.
Então, banho tomado, roupa legal e galera toda reunida nos bares da cidade pra colocar as fofocas em dia e dar boas risadas.
Eram ramos os momentos de reunir toda a turma, ainda mais numa sexta feira.
Mas lá pelas tantas, alguns amigos mais "embalados" aos goles das cervejas, eis que uma voz de dentro do grupo ecoa como um som que mostrasse o caminho da felicidade total, do encerramento daquela noite maravilhosa.
Vamos na Styllus!!!!
Styllus era a "zona, cabaré, puteiro, mas socialmente chamado na cidade de boate" mais refinada e estilo Gruta Azul, Madrigal de POA, sabe de funções iguais as de beira de estrada, mas com outro nome.
Foi um SIM sonoro, alto e nem precisou de segundo turno para ser posta em votação a vontade daquele povo...
Eu, junto, não poderia abandonar o grupo e fui junto. Seria minha primeira vez num lugar assim, então que fosse em turma!
E nos mandamos pra lá. Tudo mundo inquieto no carro, loucos pra chegar, uns mais afoitos, outros nem tanto, e nesta mistura de sentimentos a respeito da continuidade noturna, a cada quadra que o carro avançava, minha curiosidade e expectativa a respeito aumentava, mas sempre com aquele frio na espinha, claro.
Assim que chagamos na portaria, dois armários com maleiro e tudo, aguardavam a dar as "boas vindas" aos clientes, deixando bem claro que se fedesse, o pau comeria e na boa, sem chance de quem quer que seja se dar bem, até porque, lá dentro tinham mais "organizadores de mais afoitos", cada um com uma mão que com certeza poderia ser usada como martelo!
Perguntei ao meu irmão, que estava junto, como funcionava a coisa. Me respondeu dizendo, nada de especial, a gente vai ver uns shows, quem sabe tomar as cervejinhas que vinham de "brinde" depois da entrada salgada e que seria só não tocar em nada, pq nada a partir da entrada era de graça. Portanto que mantivesse minhas mãos nos bolsos que não teria erro.
E começou o show, mulheres fazendo danças sensuais, streeptease, cantores e suas musicas características de boemia, e vários apertos de mãos e abraços de amigos que vinham chegando e se encontrando por lá.
Mas em um determinado momento, fiquei meio de lado, já que não estava bebendo e neste descuido, uma linda morena sentou-se ao meu lado. Era uma mulher realmente bonita, cabelos negros lisos e compridos, uma boca carnuda e com um batom que a deixava super sensual. Como sua pele estava bronzeada, a roupa branca de rendas que a cobria, deixava ainda mais bela a atraente.
Conversa vai, conversa vem, me disse que tinha uma filha no interior do Paraná, que a tinha deixado com sua mãe e que na verdade estava ali por um tempo, já que queria largar esta vida, arrumar uma grana afim de ajudar sua filha blá blá blá...
Quando perguntou de mim, não sei mentir, e fui logo dando minha folha corrida, quem era, onde morava onde trabalhava estado civil etc...
A conversa ia muito bem, até que ela disse:
- To com sede, posso pedir uma Keep Coller?
Calculando o preço do supermercado, coloquei mais 100% em cima, e pensei: Ah, numa boa, uma vez na vida e outra na morte, gastar uns 100 contos tá legal, o papo tá legal ela é bonita e acho que ta gostando de mim...Mandei vir duas logo.
Quando o garçom trouxe o baldinho com as duas Coolers dentro, olhei pro lado e meu irmão com meus amigos desesperados acenando negativamente aquele meu gesto de cavalheiro... Não precisava saber e entender de leitura labial, pelo que estavam tentando me dizer, tinha feito merda...
Bom, tomamos as Coolers, e vieram até minha mesa dizendo que estavam indo embora. Como estava de carona, disse, ok, vou junto, só vou pagar aqui e já vou, me esperem lá fora.
Quando veio a conta, juro, achei que tinha lido errado, que havia um engano! Dos 100 que calculava, deu 400 contos de reis! Quase enfartei, lembrando de quantos e quantos brinquedos poderia comprar para as minha coleções inacabadas...
Confesso que errei 4 cheques no sem preenchimento, a cada nova folha, não acreditava no valor que estava pagando por duas Coolers que no supermercado não dava 5 pila!
Bom, o cara, de 2 metros lá do balcão já me encarava, parece que tem "faro" de quando tem problema.
Bom na quinta filha de cheque, acertei o valor e dei ao garçom.
Ela, me acompanhou até quase a saída, já então de mãos dadas, caminhando bem pertinho de mim e na hora da despedida, trocamos uns beijos, ela me perguntou se tinha que ir mesmo. Disse que sim, ainda mais pq já não tinha mais 1 pila na carteira e muito menos no bando, segunda feira seria aquela corrida até o gerente pra me quebrar este galho.
Ela disse que tinha gostado de mim, eu era diferente, mesmo ela sendo garota de programa, não a "abusei" a tratei como uma dama, conversei sobre coisas variadas, assuntos legais e em nenhum momento tinha sido "desrespeitoso" com ela.
- Gostei de ti Ricardo, sério, disse ela. Tem telefone? Eu quero poder te conhecer melhor...
Dei meu numero do meu trabalho de POA e mais uns beijos e disse que tinha que ir.
Na saída, meus amigos e meu irmão, loucos de curiosidade pra saber o quanto eu tinha marchado. Falei dos 400 paus e deram risada. Disse a eles que não tinha entendido de porque tão caro! Me explicaram que ao pagar as duas Keep Cooler, tinha já na verdade pago o "passe" dela, que em outras palavras a casa, já tinha ganho a parte dela e que ela agora estava "liberada" a me cobrar, no caso de um programa comigo o que bem entendesse, isso era com ela, e que esse passe pago, poderia ou ficar com ela, nos quartos na própria boate, pagaria separado ou se a levasse pra minha casa ou motel, era por minha conta e dela, a casa não tinha mais nada a ver com a relação dela e eles naquela noite.
Bom, entendi como funcionava essas coisas das casas de luz vermelha de uma maneira um tanto dolorida, no bolso pelo menos, quem sabe poderia ser bem pior!
Na segunda feira no meu trabalho, o telefone tocou, era ela. Dizendo que estava com saudades, vontade de me ver etc...
Ainda me mandou mais umas cartas, tenho todas essas guardadas até hoje e mais uns cartões que me mandou.
Priscilla, era seu nome de "guerra", ela foi minha primeira companhia nas boates da vida...
Voltei lá mais umas vezes, apenas pra bater papo, mas sem essa de Keep Cooler, mesmo duas garrafinhas, dá uma ressaca e uma dor de cabeça que vou te contar.
Ela queria abandonar a noite, se a gente começasse um relacionamento, mas não bateu, sério, não por ser, e seria uma prostituta, juro a vocês, não rolou porque não bateu mais que uma amizade de minha parte, um carinho, como sou com todas pessoas que conheço e sinto que são legais. Não rolou pq não bateu mesmo, bonita ela era com certeza...
Mai tarde conversando com meu irmão sobre ela, disse que ela era super legal, bom papo, querida mesmo, parecia que não combinava mesmo como uma mulher da noite, que tinha uma filha no interior do paraná...e meu irmão:
- Mano, todas as mulheres da noite são do interior do Paraná e todas tem um filho que deixaram com a mãe cuidar e que um dia vão largar com agrana que conseguirem pra dar o melhor aos seus filhos...
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Encontros ou desencontros pela internet II.
Encontros pela Internet II...
Sim, vou começar contando o segundo encontro que tive com uma mulher que conheci num chat de bate papo.
Certo dia, entrei num site de bate papo, geralmente o UOL e comecei a conversar com uma mulher que se intitulava: "Mulher Madura 50".
Como pelo nick, tratava-se de uma mulher não tão jovem, acreditando então que poderia ser um papo legal, começamos a conversar.
Conv
Sim, vou começar contando o segundo encontro que tive com uma mulher que conheci num chat de bate papo.
Certo dia, entrei num site de bate papo, geralmente o UOL e comecei a conversar com uma mulher que se intitulava: "Mulher Madura 50".
Como pelo nick, tratava-se de uma mulher não tão jovem, acreditando então que poderia ser um papo legal, começamos a conversar.
Conv
Conversa vai, conversa vem lá pelas tantas começam as perguntas mais pessoais e por consequência, sentindo que se trata de alguém legal, vamos então dando os passos seguintes a uma maior identificação.
Troca de emails e por seguinte, nomes verdadeiros, no que trabalhamos e finalmente fotos.
Recebi as fotos dela, era realmente como se descreveu, uma mulher muito bonita, 1.70m, peso não faço ideia mesmo, não sei calcular esse tipo de coisa. Me disse, e depois conferi via Google, que era mesmo uma professora de pós graduação de uma faculdade respeitável aqui do RS.
Mais umas trocas de curiosidades, gosta de que? curte o que? faz o que finais de semana etc...
E assim foi, por uns meses troca de emails e vez que outra telefonemas.
Até que ela queria que saísse do virtual e que a gente fosse se ver, conhecer pessoalmente.
Pedi um tempo, estava ressabiado pelo meu primeiro encontro que precisava pensar mais um pouco.
Mais uns meses e ele querendo e convidando por um café e resolvi então que nos encontraríamos no Iguatemi em Poa.
Era de 23 de dezembro, lembro que fui a Porto Alegre e antes passei na casa da minha ex noiva, aproveitando pra desejar um feliz natal, visitar etc, que é testemunha que teria um encontro com alguém da internet. Minha ex, me encheu de conselhos e mandou ter cuidado, kkkk
Sai e me fui então ao Iguatemi.
Marcamos numa cafeteria, que ontem vi que não existe mais por lá, era no andar térreo bem no final onde geralmente era e será montado a casa do Papai Noel.
Estava eu lá, sentadinho quando a vi de longe. Realmente era como nas fotos, sem essa de fotos de 10, 15 anos atrás. tanto que dava pra reconhecer de longe.
Nos apresentamos, três beijinhos e começamos o bate papo.
Até então tudo bem, sem muitas surpresas, era a mesma mulher dos emails, msn etc...
Mas lá pelas tantas, ela começou a falar de sexo ai a coisa começou a esquentar!
Ainda indo devagar no assunto, ela ia que ia se abrindo a respeito do assunto e dizendo a cada nova linha, coisas que fariam "Joe "Buttman" Stagliano" ficar com a cara da cor da roupa do chapeuzinho vermelho...
Começou a me dar um fio na espinha e com o canto dos olhos comecei a procuras os "seguranças" do shopping para não perde-los de vista se a coisa ficasse russa.
Tentava sempre mudar um pouco o foco do assunto, mas não conseguia por 3, máximo 4 linhas de palavras e seus pontos finais, não mais que isso...
Foi então que ela lascou, uma "preferencia" e tara sexual sua...
Engoli em seco e apontando o dedo disse olha só aquilo lá!!!
Ela virou o rosto pra ver ao que eu apontara, e quando se virou de volta a mesa, tenho certeza de que ela não conseguiu mais me ver...
Troca de emails e por seguinte, nomes verdadeiros, no que trabalhamos e finalmente fotos.
Recebi as fotos dela, era realmente como se descreveu, uma mulher muito bonita, 1.70m, peso não faço ideia mesmo, não sei calcular esse tipo de coisa. Me disse, e depois conferi via Google, que era mesmo uma professora de pós graduação de uma faculdade respeitável aqui do RS.
Mais umas trocas de curiosidades, gosta de que? curte o que? faz o que finais de semana etc...
E assim foi, por uns meses troca de emails e vez que outra telefonemas.
Até que ela queria que saísse do virtual e que a gente fosse se ver, conhecer pessoalmente.
Pedi um tempo, estava ressabiado pelo meu primeiro encontro que precisava pensar mais um pouco.
Mais uns meses e ele querendo e convidando por um café e resolvi então que nos encontraríamos no Iguatemi em Poa.
Era de 23 de dezembro, lembro que fui a Porto Alegre e antes passei na casa da minha ex noiva, aproveitando pra desejar um feliz natal, visitar etc, que é testemunha que teria um encontro com alguém da internet. Minha ex, me encheu de conselhos e mandou ter cuidado, kkkk
Sai e me fui então ao Iguatemi.
Marcamos numa cafeteria, que ontem vi que não existe mais por lá, era no andar térreo bem no final onde geralmente era e será montado a casa do Papai Noel.
Estava eu lá, sentadinho quando a vi de longe. Realmente era como nas fotos, sem essa de fotos de 10, 15 anos atrás. tanto que dava pra reconhecer de longe.
Nos apresentamos, três beijinhos e começamos o bate papo.
Até então tudo bem, sem muitas surpresas, era a mesma mulher dos emails, msn etc...
Mas lá pelas tantas, ela começou a falar de sexo ai a coisa começou a esquentar!
Ainda indo devagar no assunto, ela ia que ia se abrindo a respeito do assunto e dizendo a cada nova linha, coisas que fariam "Joe "Buttman" Stagliano" ficar com a cara da cor da roupa do chapeuzinho vermelho...
Começou a me dar um fio na espinha e com o canto dos olhos comecei a procuras os "seguranças" do shopping para não perde-los de vista se a coisa ficasse russa.
Tentava sempre mudar um pouco o foco do assunto, mas não conseguia por 3, máximo 4 linhas de palavras e seus pontos finais, não mais que isso...
Foi então que ela lascou, uma "preferencia" e tara sexual sua...
Engoli em seco e apontando o dedo disse olha só aquilo lá!!!
Ela virou o rosto pra ver ao que eu apontara, e quando se virou de volta a mesa, tenho certeza de que ela não conseguiu mais me ver...
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