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sábado, 12 de agosto de 2017

Perdas e danos.



Perdemos pelos mais variados motivos, temos menos força, experiência, inteligência, medo, insegurança, dinheiro, beleza...enfim, muitas vezes perdemos por esses motivos e tantos outros, ah, lembrei, por teimosia, ego, e a lista é grande.
A pior das perdas além de tudo isso, são aquelas em que poderíamos ter feito a diferença e não fizemos.
Perder por nós mesmos, essa é sem dúvida a pior de todas.
Hoje eu perdi.
Perdi e sei que perdi, porque de tudo que tenho, existe em mim em sexto sentido pra lá de aguçado, que grita em alto e bom som não nos ouvidos, mas no coração, esse "som" é inconfundível, até porque já perdi outra batalha muito parecida.
A diferença das perdas foi a idade, e de como vou assimilar.
Quando perdi jovem, tinha ainda muito caminho a percorrer, tinha a força do corpo, os sonhos ainda jovens e com possibilidades de trilhar novos caminhos e rumos.
Na perda de hoje, limitações de muitas coisas, sonhos, desejos, tempos, prioridades, e a pior, os anos de vida que ma mostram que perdas assim não são fáceis de superar.
Passados 35 anos da perda primeira, sei que não é tão fácil recomeçar muitas coisas e que a dor ainda de fato nem começou, pra falar a verdade a dor quase que insuportável que virá, não sei sinceramente se terei resistência de assimilar.
Rock Balboa disse que não importa quantas vezes a gente caia, mas sim de quantas vezes temos a capacidade de nos levantar.
Dentro desse prognóstico, me conhecendo do jeito que sou, e de como hoje assimilo tais perdas, confesso que não tenho mais muitas chances de levantar.
Perder todos perdem e ganham, faz parte do jogo, mas perder por não aceitar o ganhar, é a pior das perdas.

Um comentário:

  1. Viu que não perdeu? Só não acho que as duas perdas sejam iguais... mesmo assim... t@

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